Jet ski teria se movimentado menos de 1 minuto, diz perícia

A conclusão da perícia é considerado fundamental para a finalização do inquérito.

Avalie a matéria:
Grazielly Almeida Lames | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Análises preliminares das condições técnicas do jet ski que atropelou Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, indicam que o equipamento teria se movimentado menos de um minuto antes de atingir e matar a menina, no sábado de Carnaval, na praia de Guaratuba, em Bertioga (SP). De acordo com o perito João Alves Neto, informações mais detalhadas serão obtidas junto ao fabricante, a fim de definir se houve ou não falha no equipamento.

A conclusão da perícia e o depoimento de mais cinco pessoas, sendo quatro testemunhas que se encontravam na praia no momento do acidente, e de um garoto de 13 anos, que estava junto com o adolescente que teria atropelado a criança, são considerados fundamentais para a finalização do inquérito que, desde ontem (6), passou a ser presidido pela Delegacia Seccional de Santos.

Na segunda-feira, o delegado de Bertioga, Maurício Barbosa, havia informado que o relatório estava em fase de conclusão e que o adolescente seria apontado como responsável pelo acidente, mas que ninguém seria indiciado. Durante conversa com jornalistas ontem, o delegado seccional Rony da Silva Oliveira afirmou que o trabalho foi bem conduzido pela Delegacia de Bertioga, mas que o delegado Maurício estava sendo muito pressionado, razão pela qual a Seccional resolveu avocar para si o inquérito, que deve ser concluído em breve.

O acidente que provocou a morte da menina Grazielly, que estava na praia com a mãe e pela primeira vez frequentava uma praia, provocou um clamor popular, chamando a atenção das autoridades para o uso abusivo do jet ski, não só nas praias, mas nas represas das regiões interioranas. Ao tomar conhecimento da afirmação do delegado de Bertioga, na segunda-feira, a família da criança ficou revoltada. Mas ontem, ao saber do encaminhamento do inquérito à Seccional de Santos, os pais de Grazielly ficaram aliviados. Por intermédio de seus advogados, eles afirmaram que só querem justiça, que o caso seja analisado com seriedade para que outras crianças não venham enfrentar acidentes semelhantes.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES