Jornal Nacional repercute inoperância do HU de Teresina por falta de funcionários

Imagens feitas com uma câmera escondida pelo Jornal Nacional mostram corredores vazios e equipamentos que nunca foram usados.

Hospital Universitário da UFPI | Reprodução/TV Globo
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Enquanto pacientes enfrentam a superlotação das unidades de saúde de Teresina, um hospital que está pronto para ser usado permanece fechado. Foram 23 anos até a conclusão das obras do Hospital Universitário, há um ano, mas a unidade permanece fechada por falta de funcionários, foi o que repercutiu o Jornal Nacional da TV Globo.

Imagens feitas com uma câmera escondida pelo JN mostram corredores vazios e equipamentos que nunca foram usados, alguns que sequer saíram das caixas.

O Hospital Universitário tem, ao todo, 230 leitos. Só nos últimos quatro anos foram investidos quase R$ 79 milhões na unidade. O local conta ainda com 13 salas de cirurgia, três de cirurgias odontológicas, 33 de exames e 53 consultórios, que permanecem vazios.

Longe do Hospital Universitário, a população sofre com a superlotação no Hospital de Urgência de Teresina. Doentes ficam em macas espalhadas pelos corredores por falta de vagas na UTI e pacientes em estado grave aguardam na sala de emergência.

As unidades de saúde do Piauí têm apenas 130 leitos de UTI. Esse número vai aumentar, quando o Hospital Universitário estiver funcionando.

O reitor da UFPI, Luiz de Sousa Santor Júnior, responsável pelo hospital, diz que aguarda o início das atividades da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, ligada ao Ministério da Educação. A empresa, segundo o reitor, vai administrar os hospitais universitários de instituições federais de ensino superior do país.

O Ministério da Educação declarou que o hospital já poderia estar em operação porque as universidades federais são autônomas e podem realizar concursos para a contratação de novos funcionários. Segundo o órgão, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares deve estar em funcionamento nos próximos meses, e que as universidades podem ou não aderir à nova empresa.



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