Jovem com alergia a peixes fica com bagre preso no pé: 'Susto'

Acidente aconteceu em Santos e peixe ficou inteiro cravado no pé

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Uma jovem ficou com um peixe cravado no próprio pé durante uma caminhada na praia em Santos, no litoral de São Paulo. Ericka Pierry, de 28 anos, que é alérgica a peixes e frutos do mar, foi resgatada por uma equipe da Prefeitura e levada ao hospital, onde passou por um procedimento para fazer a remoção do bagre, que ficou pendurado no pé direito da mulher.

Ainda se recuperando do susto, Ericka conversou com nesta segunda-feira (9). De acordo com ela, as dores ainda são intensas e a preocupação com uma infecção ainda existe. Ela conta que estava caminhando na praia do Gonzaga, uma das mais tradicionais de Santos, quando pisou no peixe e não conseguiu mais caminhar.

"Estava sozinha, com água pelo tornozelo. Na hora pensei que eram folhas ou sujeira. Quando vi, chamei duas senhoras que estavam na minha frente e elas me ajudaram. Quando tirei o pé da água vi o peixe balançando. Estava doendo muito e tive que sair do mar pulando. Cada pulo era uma dor. Um pessoal tentou puxar o peixe, doeu muito e eu pedi para ninguém mexer", conta.

Enquanto aguardava socorro, algumas pessoas que cuidavam da consultora de viagens viram um carro da Prefeitura de Santos fazendo a fiscalização. Os banhistas fizeram sinal e os funcionários pararam o veículo. Após notarem a gravidade do ferimento, eles colocaram Ericka na viatura e a levaram para o hospital Ana Costa.

"Não tinha salva-vidas para me socorrer. Fui levada para o hospital com uma dor insuportável. Sentia uma pressão enorme dentro do meu pé. Logo que cheguei eles higienizaram o local, me deram duas anesterias e começaram a puxar. Fizeram muita força. Eu sentia a pele vindo, cortando de dentro para forar", lembra.

A experiência dos profissionais que atenderam Ericka no hospital foi determinante para que ela não precisasse passar por uma cirurgia. De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, caso uma pessoa sem experiência tente remover o bagre, os espinhos podem ficar dentro do corpo da vítima e uma cirurgia de emergência precisa ser feita.

"Sou totalmente alérgica a peixes e frutos do mar. Não posso comer de jeito nenhum. Essa era a maior preocupação, pois não sabia se causaria reação e, por isso, a primeira coisa foi tomar medicação antialérgica. Após isso, eles removeram o animal. Assim que tiraram, a pressão já diminuiu. Tomei uma vacina anti-tetânica, remédios para dor e precisei ficar tomando, também, antibióticos. O problema é que os médicos recomendam que a gente fique sem pisar".

De acordo com Ericka, as dores continuam, mas ela não pretende deixar de caminhar no mar, uma das atividades que mais gosta, por causa do acidente. "Ainda dói por causa da cicatrização. Vou procurar um médico para ver se não ficou nada dentro, pois não sei se essa dor é normal. Não dá pra deixar de ir na praia por isso. Se pisar de novo é sorte", brinca.



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