Jovem que parecia grávida consegue retirar cisto gigante

A paciente alega que foi tratada com descaso por vários médicos que a atenderam durante esse tempo.

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Mais de um ano após conseguir fazer duas cirurgias para a retirada de um enorme cisto no ovário esquerdo, a jovem Gislaine Barbosa da Silva, moradora de Guarujá, no litoral de São Paulo, finalmente recebeu alta médica. Após passar vários meses sendo acompanhada por um médico para avaliar a evolução das cirurgias, ela está liberada para retomar totalmente suas atividades. Gislaine passou quase um ano com o problema e, após a cirurgia, precisou ser avaliada para evitar a volta da doença. Segundo ela, sua barriga cresceu tanto que muitas pessoas achavam que ela estava grávida.




Gislaine fez a primeira cirurgia no dia 13 de maio de 2013 para a retirada do cisto e, desde então, passou por várias etapas de recuperações e restrições físicas. Liberada para voltar a ter uma rotina normal neste mês, ela diz que se sente aliviada e mais segura com a sua saúde. "Hoje eu estou bem, graças a Deus. Minha vida mudou totalmente, em todos os sentidos. Nasci de novo. Eu estava para baixo na época, pensando besteira. Achei que fosse entrar em depressão, mas deu tudo certo. Não preciso mais fazer acompanhamento médico e, na última vez que fiz exames, estava tudo bem", afirma.

A jovem agradece o apoio de todos que a ajudaram e demonstraram solidariedade por meio das redes sociais. Ela lembra com carinho da equipe médica que a atendeu, antes e depois da cirurgia. "Me atenderam super bem. Me senti muito segura em todos os momentos, até mesmo durante a operação", explica.

No momento da cirurgia, os médicos descobriram ainda um segundo cisto, menor, que estava no ovário direito, e ele também foi removido. "Foi uma surpresa, mas felizmente deu tudo certo. Meus familiares também ficaram felizes, em especial a minha mãe, que ficava muito nervosa com a minha saúde", conclui.

O caso

Gislaine Barbosa da Silva, de 24 anos, permaneceu quase um ano com um cisto no ovário esquerdo e não conseguia atendimento satisfatório na rede pública de saúde para solucionar o problema. A paciente alega que foi tratada com descaso por vários médicos que a atenderam durante esse tempo.

A jovem, à época com uma filha de dois anos, passou a desconfiar que havia algum problema em fevereiro de 2012, quando notou que a barriga começou a crescer, e não parou mais. Além das dores físicas, principalmente no abdômen e nas pernas, Gislaine também sofria com as brincadeiras e o fato de sempre a confundirem com uma mulher grávida.

Ela só fez a primeira consulta em novembro de 2012. Em seguida, passou por vários médicos, em Guarujá e em Santos, que a trataram com desdém, sem conseguir resolver seu problema. A situação só começou a melhorar quando sua prima, a auxiliar administrativa Flávia Cesar Amaral, postou uma foto dela em uma rede social na internet, juntamente com um texto explicativo. Várias pessoas se dispuseram a ajudar, inclusive médicos, até que conseguiu marcar a cirurgia para a retirada do cisto.

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