Justiça bloqueia R$ 57 milhões de investigados por desvios de verbas

Dupla faria parte de esquema com desvios no orçamento secreto com fraudes nos dados de procedimentos na saúde

Desvio de verbas: Justiça bloqueia R$ 57 milhões de investigados | Divulgação
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Ao todo, oito pessoas, incluindo dois irmãos, e quatro empresas estão entre as investigações. A justiça determinou o bloqueio de R$ 57 milhões em bens dos investigados. Os nomes dos demais investigados não foram divulgados.

A Polícia Federal prendeu os irmãos Roberto Rodrigues de Lima e Renato Rodrigues de Lima em uma operação que apura um suposto esquema para desvio de verbas do orçamento secreto. Os dois são apontados como os responsáveis por inserir dados falsos em sistemas do Sistema Unificado de Saúde (SUS).  

Segundo a PF, os presos são suspeitos de inserirem dados falsos nos sistemas do SUS em vários municípios maranhenses desde o ano de 2018.

Justiça bloqueia R$ 57 milhões de investigados (Foto: Reprodução / PF)Um dos presos, Roberto Rodrigues, é apontado como um dos relatores. Segundo a apuração da Controladoria Geral da União (CGU), ele foi responsável pelo cadastro de solicitações no Sistema de Indicação Orçamentária (SINDORC) da Câmara dos Deputados, tratadas como potenciais destinações de emendas parlamentares, na ordem de R$ 69 milhões. 

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Na investigação, o órgão ainda descobriu que ele não tinha vínculo formal com a cidade de Igarapé Grande, no Maranhão, principal alvo de desvios, mas tinha o aval da Secretaria de Saúde para fazer lançamentos de dados de procedimentos em seus sistemas. 

OPERAÇÃO

A ação da Polícia Federal começou na manhã desta sexta-feira (14) com 16 mandados de busca e apreensão contra outros suspeitos e empresas investigadas por fraudes em contratos, que serviriam para desviar o dinheiro das emendas. 

As ações aconteceram em Igarapé Grande, Lago do Junco, Lago dos Rodrigues, Caxias e Timon no Maranhão. Além de Parnaíba e Teresina, no Piauí.

Se as suspeitas forem confirmadas, os investigados poderão responder por inserção de dados falsos, fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.  



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