Laudo de DNA da jovem morta após atropelamento é inconclusivo; veja

Jovem foi atropelada em Santos, SP, quando voltava do trabalho.

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O atropelamento que resultou na morte da jovem Ana Carolina Cópia Teixeira, de 21 anos, em Santos, no litoral de São Paulo, completa um ano nesta segunda-feira (23). O resultado do laudo de DNA ficou pronto no final da semana passada, e de acordo com a polícia, é inconclusivo.

O laudo do DNA, que diria se os fios de cabelos encontrados em um carro pela polícia eram da jovem, ficou pronto, mas não determinou se material colhido era de Ana Carolina. A jovem foi atropelada quando voltava do trabalho no dia 23 de setembro de 2012, na rua Governador Pedro de Toledo. O motorista que estava no carro não prestou socorro à vítima, que foi levada para a Santa Casa de Santos. Ela permaneceu internada mais de uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital em coma induzido, e morreu no dia 1 de outubro.

O advogado da família da vítima Eugênio Malavasi, disse que ainda não teve acesso fisicamente ao laudo do DNA, mas que a Polícia Civil informou que a o laudo foi inconclusivo, ou seja, não foi possível identificar se os fios de cabelo presentes no carro eram da vítima. Segundo ele, foi pouco material recolhido e, assim, que ele receber o documento, pode pedir para complementação.

Mas, para o advogado da família, está claro que a o motorista do carro é o culpado pela morte da jovem. "Os fatos estão provados. Em face da conduta do investigado, que fugiu do local, depois a polícia encontrou o carro na oficina mecânica, com alguns cabelos de cabelo no para-brisa. A forma das lesões substanciadas no automóvel não há duvidas. Há uma filmagem dele saindo, estacionando o carro, deixando o carro e o mesmo carro foi localizado pela polícia. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o investigado foi o autor dos fatos", afirma Malavasi.

O advogado que defende o motorista Luciano Santoro, disse que ele mantém a mesma posição desde o início do caso. O dono do carro e o advogado aguardam o término das investigações, que já duram um ano, e o motorista só irá prestar depoimento diante do juiz.

O caso ainda está no 7º Distrito Policial de Santos com o delegado Luis Carlos Cunha. Ele ainda está aguardando um laudo do Instituto de Criminalística (IC), que está sendo elaborado em São Paulo, para concluir o inquérito. O delegado não quis dar mais informações sobre a investigação e o laudo do IC, que não há prazo para ficar pronto. Segundo o advogado da família, o laudo é da reconstituição do caso.

Se o motorista for culpado pela morte da jovem ele pode responder pelos crimes de homicídio culposo, omissão de socorro, fuga do local do acidente e falsa comunicação de crime.

Campanha nas redes sociais

Na época do acidente, amigos de Ana Carolina se mobilizaram em uma rede social para conseguir doações de sangue. Em apenas um dia, 59 pessoas foram até o hospital doar sangue em nome dela. Em uma das mensagens colocadas na rede social, mais de 2 mil pessoas compartilharam a ação, e o número de doadores não parou de crescer. Segundo a Santa Casa de Santos, o acidente com a jovem mobilizou um número recorde de doadores na cidade. Foi um dos maiores movimentos dos últimos cinco anos.



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