Legislação e Jurisprudência LGBTTT é lançado no Piauí

Legislação e Jurisprudência LGBTTT é lançado no Piauí

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Coordenadoria Estadual dos Direitos Humanos e da Juventude lan?ou, nesta segunda-feira, 3 de dezembro, o livro Legisla??o e Jurisprud?ncia LGBTTT, no audit?rio do Centro de Ci?ncias da Sa?de da Universidade Federal do Piau?. A iniciativa, financiada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presid?ncia da Rep?blica, visa a dar visibilidade ? publica??o, que sistematiza a legisla??o e a jurisprud?ncia brasileira em prol dos direitos da comunidade de l?sbicas, gays, bissexuais, travestis, transg?neros e transexuais (LGBTTT).

Para a organizadora da obra, Kelly Kotlinsk, hoje a principal viola??o dos direitos de GLBTTT no Brasil ? a n?o aceita??o da uni?o civil entre pessoas do mesmo sexo. ?A partir do momento em que voc? d? as mesmas condi?es de uni?o civil para homossexuais, concede uma s?rie de direitos, e a? n?o h? mais a discrimina??o como uma coisa legalizada, e isso evita at? viol?ncia urbana contra homossexuais?, diz.

?Estamos levando o livro para a C?mara, para o Congresso Nacional, que for?a uma l?gica de promover os direitos humanos. Queremos divulgar o livro entre as pessoas que operam o direito e perante a sociedade?, frisa Kelly Kotlinski. A obra pode ser adquirida gratuitamente na Coordenadoria dos Direitos Humanos e da Juventude, na Rua Paissandu, centro de Teresina.

Para o coordenador dos Direitos Humanos e da Juventude, Alci Marcus, o Brasil vive ainda um paradigma hetero normativo. ?H? um sil?ncio eloq?ente sobre as rela?es homoafetivas. A homossexualidade n?o ? crime, n?o ? doen?a, n?o ? pecado, mas ? um padr?o normal de exerc?cio da homossexualidade. N?o ? uma op??o; assim como ningu?m opta por ser hetero, ningu?m opta por ser homo", explica o coordenador. "A publica??o traz essa beleza, pois permite que voc? conhe?a um conjunto de regras nacionais, internacionais, estaduais e municipais sobre a comunidade GLBTTT, mas sobretudo apresenta como os tribunais brasileiros v?m inovando, vencendo as resist?ncias de legislar, de decidir sobre as rela?es homoafetivas e melhorando o perfil desse contexto normativo, que ? t?o patriarcal, sexista?, diz.

A obra est? dividida em duas partes. Na primeira, s?o apresentados os instrumentos internacionais de compromisso com os direitos humanos assinado pelo Brasil e a legisla??o brasileira em prol dos direitos humanos. ?A obra visa a ajudar juristas de um modo geral a vencerem resist?ncias que a legisla??o ainda conserva?, revela Alci Marcus.

A diretora da Coordenadoria dos Direitos Humanos e da Juventude, Vald?nia Sampaio, diz que o livro representa bem mais do que o registro que toda sociedade organizou para esse p?blico. "Estamos muito felizes, porque aqui em Teresina temos duas leis que est?o nesse livro, a lei estadual e a do munic?pio. As duas prev?em san?es administrativas para discrimina?es em virtude da orienta??o sexual", revela. "Ficamos tamb?m felizes, porque o Poder Judici?rio tira essa m?scara de conservadorismo e se abre para garantir a cidadania plena de grupos historicamente estigmatizados, como ? o segmento GLBTTT."

A travesti Monique Alves se emociona ao dizer que j? perdeu a conta de quantas vezes foi desrespeitada pela sua condi??o de homossexual. ?Isso ? constrangedor, baixa a estima da gente; as pessoas precisam aprender a conviver, porque a diferen?a est? sempre presente na nossa vida?, diz.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES