Lei Maria da Penha também ampara lésbicas agredidas

De acordo com a militante do Grupo Matizes, Marinalva Santana, a Lei protege mulher, sem discriminação.

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Em relacionamentos heterossexuais, o homem ainda aparece como sendo o principal agressor. Porém, lésbicas também são criadas em um mundo machista, o que influencia a haver uma tendência para que um dos lados comande a relação. Assim como em qualquer relacionamento, pode haver ciúme e posse. A discussão foi levantada semana passada, quando a mídia local divulgou a denúncia de uma lésbica que foi agredida por sua parceira.

Mesmo isso sendo uma realidade, muitos têm a falsa ideia de que em relações entre pessoas do mesmo sexo, especialmente mulheres, não há violência e nem relações de poder. As disputas internas nos relacionamentos não são entre gêneros, são disputas de poder, espaço e afeto. Por conta desse fato ter se tornado comum, quando a mulher sofre algum tipo de violência doméstica de sua companheira, a agressora pode ser enquadrada na Lei Maria da Penha.

De acordo com a militante do Grupo Matizes, Marinalva Santana, a Lei protege mulher, sem discriminação, não importando quem bate. Ela coloca que o Matizes defende esse avanço, e que nos casos onde alguém relata que foi violentada pela companheira, o grupo dá toda a orientação para que o agressor seja punido.

Dos três casos recebidos em 2012, Marinalva conta que quem procurou o grupo foram as agressoras, porém não receberam o acompanhamento e apoio do Matizes, já que o mesmo apoia a liberdade sexual, mas não qualquer tipo de agressão.



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