Mãe tenta agredir filhos que denunciaram pai por abuso sexual

Os dois filhos registraram na manhã desta quinta-feira

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Antes de se apresentar na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru - município localizado a 326 km de São Paulo -, Fernanda Fernandes tentou agredir os filhos que denunciaram seu marido, o advogado Sandro Luiz Fernandes, por abusos sexuais.

Os dois filhos registraram na manhã desta quinta-feira, por volta das 10h, um boletim de ocorrência (BO) denunciando que a mãe esteve na casa da cunhada - que tem a guarda provisória dos filhos do casal - tentou agredi-los fisicamente. Fernanda é investigada como coautora dos crimes praticados pelo marido.

A delegada Priscila Bianchini de Assunção Alferes não esconde que poderá pedir a prisão preventiva do casal por tempo indeterminado após ouvi-los nesta quinta-feira.

Nos depoimentos feitos pelos filhos do casal - uma jovem de 18 anos e um menino de 9 anos -, as vítimas contaram que sempre procuraram o auxílio da mãe, que, segundo elas, "colocava panos quentes" na situação. De acordo com os depoimentos, a mulher pedia paciência para os filhos e dizia que ele iria parar.

Como a medida protetiva impede apenas o advogado de se aproximar dos filhos, a mãe aproveitou para tentar agredi-los, segundo a polícia.

Entenda o caso

O advogado Sandro Luiz Fernandes, 45 anos, é acusado de abusar sexualmente da filha de 18 anos, do filho de 9 anos, da cunhada de 18 anos e da sobrinha de 14 anos. Ele já foi presidente da Comissão dos Direitos Humanos da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Bauru. A polícia investiga se a mulher do advogado, Fernanda Fernandes, teve participação nos crimes.

A filha contou que foi abusada pelo pai dos 8 aos 16 anos. Já a cunhada afirmou ter sido vítima dos 8 aos 10 anos. A sobrinha, terceira vítima, disse ter sido abusada quando tinha 10 anos. A quarta vítima, o filho de Fernandes, hoje com 9 anos, afirmou que os abusos são recentes.

Entres os abusos relatados pelas três primeiras vítimas, segundo a polícia, o advogado apalpava partes íntimas, olhava as crianças no banho pelo buraco da fechadura e fazia sexo oral nelas, além de obrigá-las a pegar em seu pênis.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES