Mãe tenta trocar filha de 1 mês por pedras de crack em GO

Uma testemunha, que presenciou a transação, avisou a polícia anonimamente

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Uma mulher de 39 anos foi detida pela Polícia Militar na noite de domingo acusada de tentar vender a próprio filha, de pouco mais de 1 mês de vida, em troca de R$ 20,00 em crack. Andréia Carla Neves dos Santos, que segundo a família é viciada em drogas desde os 14 anos, teria abordado um traficante por volta das 20h em um bar no Parque Amazônia, na região sudoeste de Goiânia e proposto o "negócio".

Uma testemunha, que presenciou a transação, avisou a polícia anonimamente. Quando a viatura chegou, Andréia e o suposto traficante havia sumido. A mão e a filha foram encontradas em uma rua perto do estabelecimento. A mãe estava totalmente embriagada com a criança nos braços. "Não sabemos se não houve acordo e o que esse traficante faria com a criança", disse a delegada Ana Elisa Gomes Martins, titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, que investiga o caso.

A delegada disse que, se confirmadas as suspeitas, o caso é o mais grave envolvendo drogas e crianças que ela presenciou nos quatro anos que trabalha na DPCA. "Mas a mãe também é uma vítima, apesar da conduta terrível que teve", avalia a delegada. Andréia prestou depoimento, mas não foi presa por causa da falta de elementos para um flagrante. "Ainda não localizamos a testemunha que teria presenciado a conversa de Andréia com o traficante. A pessoa provavelmente está com medo de se identificar", disse a delegada Ana Elisa.

Acionado, o Conselho Tutelar encaminhou o bebê à avó, que já cuida de três outros filhos de Andréia. Segundo o artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime "prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa". Quem entrega e quem paga pela criança são punidos com a pena de um a quatro anos de reclusão, além de pagamento de multa.



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