Mães de pessoas com deficiência se mobilizam por direitos iguais

A mobilização acontece em nível nacional e só em Teresina reúne cerca de 20 famílias

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Cuidados especiais, vida digna e respeito. São essas as palavras de ordem do Movimento dos Direitos Iguais e Mães Especiais, que é uma mobilização, de nível nacional, que só na capital reúne, aproximadamente, 20 famílias, e tem acontecido desde o final de fevereiro, com a Caminhada em prol da população de Cadeirantes.

A mobilização está sendo organizada pelas famílias com deficiência, pelas organizadoras do Movimento dos Direitos Iguais do Piauí, Gilmara Costa e Jane Ferreira. pelo Instituto Panda, Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae), Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina (Ascamte) e pelo padrinho da acessibilidade Leonardo Barreto (Léo vocalista da Banda Xenhenhem).

Segundo Gilmara Costa, uma das organizadoras do movimento no estado, a ideia é sensibilizar as autoridades do Piauí, visando a prática de direitos já decretados a pessoa com deficiência e também dos que estão sendo reivindicados com a mobilização.

“O nosso objetivo é fazer com que as autoridades abracem a causa e faça valer nossos direitos, que por enquanto, só está no papel. Estamos precisando de mais ação em prol de nossos filhos especiais”, declara Gilmara Costa, mãe de Francisco Edton, que possui paralisia cerebral.

Para Gilmara Costa, o Movimento dos Direitos Iguais do estado espera que as reivindicações sejam atendidas, pela difícil situação em manter as necessidades e cuidados especiais que as pessoas com deficiência precisam para ter uma vida digna.

“A gente espera que as autoridades possam rever a questão de pessoas com deficiência. Dentre as nossas reivindicações está o recebimento do BPC para famílias que tenham renda total de no mínimo cinco salários mínimos e que esse valor seja de pelo menos dois salários mínimos. Porque ao recebermos em nossas casas uma pessoa com deficiente, que mexe com a estrutura financeira da família. Por ter necessidade de cuidados especiais, vida digna e respeito. É o que não está acontecendo”, esclarece uma das organizadoras do movimento no Piauí.

A próxima mobilização,que pretende convidar maior número de pessoas, está prevista para acontecer no dia 28 de março, no dia nacional de pessoas com deficiência, assim como nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro.

Confira algumas reivindicações do movimento

- Todas as pessoas portadoras de necessidades especiais tenham direito ao benefício Loas/BPC com renda total que não ultrapasse a 5 salários mínimos.

- O valor do benefício seja de no mínimo 2 salários mínimos;

- O benefício deve ser vitalício;

- O deficiente não perca o benefício caso o responsável direto trabalhe ou receba pensão alimentícia.

- Melhores e mais modernos centros de reabilitação pelo SUS; -Passe livre em transportes públicos para as mães que estão com filhos internados (mães de UTI).

- Desconto na CNH para responsáveis da criança portadora de necessidades especiais.

- Prioridades nos atendimentos em hospitais, marcação de exame, consultas e cirurgias pelo SUS

Repórter: Márcia Gabriele

 



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