Mais de 90% das ciclovias estão danificadas, diz presidente de Sindicato

Mais de 90% das ciclovias estão danificadas, diz presidente de Sindicato

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Ciclovias | Victor Gabriel
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Utilizada como meio de transporte ou instrumento para a prática esportiva, a bicicleta se populariza em Teresina e conquista dia após dia um público maior.

Avesso a essa constatação, o desrespeito por parte dos condutores de carros e motos ainda incomoda, tal como a qualidade das ciclovias, que segundo os usuários deixa a desejar.

Danificadas, muitas não possuem o trajeto bem desenhado ou estão repletas de lixo. Essa reclamação é constante e reverberada primordialmente pelos praticantes do ciclismo, que treinam diariamente e necessitam de melhores condições.

A integração condiz como outro ponto obscuro, a tendência revela para momentos decisivos, na rota está o Plano Diretor de Ciclovias e a esperança da tomada de soluções.

Abrangendo essa discussão, o presidente da Federação de Ciclismo do Piauí (Fciclopi) George Mendes, destaca que apesar do aumento no número desses espaços nos últimos anos, a satisfação ainda não é completa. "O que acontece é que a maioria está danificada", aponta.

Ele ainda reverbera em torno dos investimentos. "Não é suficiente, e além disso não há integração, do que adianta eu estar numa avenida na zona Leste e querer me deslocar até a Sul, se eu sei que não haverá ciclovias até lá", desabafa.

Mendes confessa que recentemente esteve reunido com o prefeito da capital, Firmino Filho, e que ele teria assumido o compromisso de realizar esse processo.

"O que ele expôs é que primeiramente vai ser concluída a integração dos ônibus e das faixas para esses veículos", assume. Contudo, o ciclista reclama da situação das faixas para bicicletas já existentes.

"Independentemente de toda essa questão, elas já deviam ter sido recuperadas, nas Avenidas Presidente Kennedy e Miguel Rosa, por exemplo, estão deterioradas", elenca.

Fiscalização ainda é insuficiente

A fiscalização envolvendo esse espaço também é pretendida. "Pedalo terça e quinta-feira na Marechal Castelo Branco e em todo o percurso, principalmente onde tem bar, os veículos param em cima e causam uma obstrução.

Inclusive, já entrei em contato com a SDU (Superintendência de Desenvolvimento Urbano) e pedi para mandar policiamento, além de fazer uma limpeza no local", vislumbra.

Por fim, ele relata o verdadeiro drama vivido por quem depende da bicicleta como meio de transporte. "Essas pessoas têm muitos problemas, de repente estão transitando e se deparam com um carro, além de toda a sujeira como caco de vidro, pedra etc", sintetiza.

A reportagem do jornal Meio Norte tentou entrar em contato com o secretário da Semel Galba Coelho para responder aos questionamentos do presidente da Fciclopi, porém não obteve resposta até o final desta edição.

O Plano Diretor Cicloviário pretende integrar esses espaços, além de construir até 2016 mais de 100 km de faixas. Nesse sentido, vale lembrar que recentemente foram construídos os circuitos das Avenidas Marechal Castelo Branco e Raul Lopes e já iniciados os da Avenida Poti, com mais 6 km de vias para os ciclistas.



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