Mais de mil pessoas participam do Grito dos Excluídos em Teresina

A manifestação aconteceu nesta sexta-feira

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Diferente das edições anteriores, neste ano, o tradicional Grito dos Excluídos se antecipou ao Desfile do 7 de Setembro, e foi realizado ontem (4). O movimento reuniu mais de mil pessoas de quase 15 entidades e reivindicou assistência do poder público estadual e municipal.

Com o tema “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”, a 21ª edição do ato pediu valorização da vida humana. Com concentração na sede da Agespisa, na Avenida Frei Serafim, os manifestantes percorreram as principais ruas do Centro e seguiram para a frente da sede do Palácio da Cidade. O presidente da Associação de Docentes da Uespi (Adcesp), Daniel Sólon, destaca que o governo deve respeitar o direito da população de ter acesso à educação, transporte público de qualidade, saneamento básico e moradia.  

“Queremos que o direito de moradia das pessoas que há anos residem na Avenida Boa Esperança, por exemplo, seja respeitado. Queremos que os estudantes do Liceu Piauiense tenham uma estrutura de qualidade, que os alunos da Universidade Estadual do Piauí tenham bolsa remunerada, que os direitos dos servidores federais que estão em greve sejam mantidos , dentre outros”,disse o professor Daniel Sólon.

Além da Adcesp, outras centrais sindicais como a CSP Conlutas, Cáritas, Sindicato dos Urbanitários, sindicato dos professores estaduais e municipais e pastorais participaram do ato. O movimento chamou atenção para os órgão estaduais que estão sendo transformados em autarquia por conta da reforma administrativa feita pelo governo do Estado.

Com um caixão, servidores da Agespisa representaram “a morte” da empresa. O Sindicato dos Urbanitários, entidade que representa a categoria, não aceita a criação do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí e alega que o processo vai prejudicar o serviço de abastecimento de água no Estado.

A manifestação também chamou alertou para a situação de violência que afeta sobretudo as juventudes das periferias. A coordenadora da Pastoral da Criança, Jeane Nascimento, ressaltou que só tendo educação, saúde e cidadania, as crianças podem ter uma vida digna.

Repórter: Izabella Pimentel

Fotos: Kelson Fontinele



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