Mário Frias pede que internautas votem contra a Lei Paulo Gustavo

O projeto de lei visa garantir ajuda financeira ao setor da cultura e o nome homenageia o ator que foi vítima da covid-19

Mário Frias | reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Mário Frias surpreendeu ao usar o seu perfil do Twitter para pedir que internautas votem contra a Lei Paulo Gustavo. O projeto de lei visa garantir ajuda financeira ao setor da cultura e o nome homenageia o ator que foi vítima da covid-19.

O integrante do Governo Bolsonaro afirmou que o PL, de autoria da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) e assinado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), “é criminoso”.

Mário Frias pede que vetem a Lei Paulo Gustavo (Foto: Reprodução – YouTube – Globo/ Montagem – RD1) 

“Na minha vida fui ensinado a ter princípios e valores inegociáveis. Respeitar o luto de uma família é um desses valores. É criminoso que usem a morte do Paulo para fins políticos/ideológicos”, escreveu o secretário de Cultura.

O ator ainda disse que o partido criou “um palanque em cima de uma tragédia”: “Quando acho que eles não têm mais como se rebaixar, vejo criarem um palanque em cima de uma tragédia. Vocês são doentios!”.

O filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), reagiu ao comentário de Mário Frias. “Os caras não tem qualquer pudor quando o que está em pauta é grana”, afirmou o político.

Morte por Covid-19

O humorista morreu no último dia 4 de maio por complicações da Covid-19. Ele passou quase dois meses internado por causa da doença. Após sua morte, o país descobriu que ele desembolsou meio milhão de reais para a compra de oxigênio para a região.

Susana Garcia, diretora e amiga pessoal de Paulo Gustavo foi quem revelou essa e outras ajudas do ator. “Na pandemia, depositou, por três meses, R$ 1 mil por mês para quase 120 pessoas que trabalharam nos filmes que nós fizemos“, entregou.

“Mandou um e-mail para todo mundo das equipes perguntando quem estava precisando de ajuda. E as pessoas foram tão corretas que várias falaram que estavam conseguindo segurar e que não precisavam. Mas a maioria recebeu essa ajuda“, ressaltou.

“Na crise em Manaus, você enviou R$ 500 mil para compra de oxigênio e nunca divulgou nada. Lembro um dia, antes de ser intubado, me disse que estava sentindo muita falta de ar, mesmo com cateter de oxigênio, e estava feliz de ter comprado oxigênio para as pessoas“, relembrou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES