Ministério elimina 1.522 candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio

Segundo o ministro, as 1.522 pessoas foram excluídas do Enem porque tentaram colar nas prova

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Aluizio Mercadante, ministro | Divulgação
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Um grupo de 1.522 candidatos foi eliminado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 por tentativa de fraude.

A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sexta-feira (20), durante a participação em evento na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Segundo o ministro, as 1.522 pessoas foram excluídas do Enem porque tentaram colar nas provas, desrespeitaram o edital ou são suspeitas de usar ponto eletrônico. Entre os eliminados, 396 são de Minas Gerais, sendo quatro da cidade de Barbacena.

Em Barbacena, a Polícia Civil de Minas Gerais investiga uma quadrilha presa que teria fraudado o Enem, além de ter vendido vagas em cursos de medicina em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Não se sabe, no entanto, se os suspeitos estão entre o grupo de 1.522 pessoas eliminado pelo Ministério da Educação.

?Até o momento a polícia [de Minas Gerais] não encaminhou ao MEC nenhum nome de eventuais envolvidos. Se há indícios queremos apurar com todo o rigor, mas não recebemos nenhum nome para confirmar se foi participante, em qual escola, até para fazer os cruzamentos em relação ao resultado da prova?, diz Mercadante. O ministro afirma, ainda, que confia no trabalho da Polícia Federal, que deve concluir o processo.

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, o suspeito de ser o chefe da organização criminosa teria pagado R$ 10 mil a um fiscal da prova em Barbacena, que vazou os cadernos de cor amarela para um integrante da quadrilha nos dias do exame.

As questões teriam sido respondidas e passadas por ponto eletrônico e mensagem de celular a candidatos participantes da fraude. Segundo a polícia, o fiscal ainda não foi identificado.

Mercadante disse também que o número de municípios pré-selecionados para receber novos cursos de medicina subiu de 42 para 49, incluindo Guarulhos, onde há um campus da Unifesp que trabalha no projeto de expansão.

?Guarulhos terá uma faculdade de medicina. Se a Unifesp desejar expandir, melhor. Caso não haja interesse da universidade, faremos de qualquer forma?, diz. Os novos cursos de medicina nas 49 cidades em 15 estados nas cinco regiões do país podem gerar, potencialmente, 3.500 vagas, segundo o ministro.

Depois da pré-seleção, os municípios vão receber a visita de uma comissão de especialistas da área da saúde para certificar condições de infraestrutura. Em um terceiro passo as cidades terão de apresentar um projeto pedagógico para a instalação da universidade.



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