MEC garante que diploma de tecnólogos tem validade para concursos e pós

Uma das dúvidas mais comuns de parte dos tecnólogos recém-formados

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Piauiense | Divulgação
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Uma das dúvidas mais comuns de parte dos tecnólogos recém-formados é se os seus diplomas têm validade para participação em concursos públicos de nível superior, cursos de especialização e pós-graduação. Para esclarecer a questão, o Portal do Ministério da Educação (MEC) publicou, na semana passada, uma matéria garantindo que não há restrição legal que impeça os portadores destes certificados de poderem ter os mesmos direitos dos bacharéis ou licenciados.

De acordo com Paulo Henrique Gomes, Pró-Reitor de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifpi), os cursos tecnológicos têm todas as prerrogativas de um curso de bacharelado ou de licenciatura. ?Os tecnólogos têm formação mais específica e direcionada para o mercado de trabalho, mas possuem as mesmas atribuições e características de qualquer outra graduação?, afirmou.

Ele ainda explicou que, apesar do desconhecimento de parte dos alunos, as dificuldades eram maiores no início da década. ?Muitos dos alunos do antigo Cefet tinham receio dos cursos superiores tecnológicos não terem validade nenhuma e, por isso, a maioria deles fazia um curso aqui e outro mais tradicional a em alguma outra universidade ou faculdade?, disse o Pró-Reitor.

Por essa razão, segundo Paulo, grande parte dos alunos nessa época priorizavam os cursos de bacharelado ou licenciatura, em detrimento dos cursos para tecnólogos. ?No entanto, com a consolidação destes cursos e a facilidade de ingresso no mercado de trabalho, a realidade tem mudado e eles já reconhecem que o certificado de tecnólogo pelo Ifpi tem o seu valor?, afirmou.

Um exemplo de alguém que conseguiu tanto passar em concurso público em nível superior

quanto fazer pós-graduação a partir do diploma de tecnólogo foi a piauiense Lígia Rocha. Ela se formou no curso tecnológico de Gestão de Recursos Humanos do Ifpi em 2006 e passou em 2008 para o mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, na Universidade de Brasília (UnB) graças ao certificado na instituição tecnológica.

?Eu ainda não tinha terminado a graduação em Psicologia na Universidade Estadual do Piauí (Uespi) quando fiz a prova para o mestrado. Por isso, tanto o diploma de tecnólogo quanto os conhecimentos adquiridos em Gestão de Recursos Humanos foram fundamentais para entrar na UnB?, disse Lígia.

Ela também passou para o concurso público para psicóloga no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), sendo chamada recentemente para assumir o cargo na cidade goiana de Luziânia, a 50 km de Brasília. ?Eu estava trabalhando como professora substituta em um dos campi da Universidade Federal de Goiás (UFG) e fui chamada para assumir o cargo efetivo de psicóloga?, completou Lígia.



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