A médica cardiologista Ludhmila Hajjar não aceitará o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar o Ministério da Saúde. No domingo (14/3), ela se reuniu com o chefe do Executivo no Palácio da Alvorada por quase três horas.
A decisão da cardiologista de não aceitar o convite já teria sido informada por ela a políticos que a apoiam, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, e será comunicada ainda nesta segunda-feira (15/3) ao presidente, diz o colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Apesar das informações dos colunistas, integrantes do governo não descartam o aceite e ainda acreditam na nomeação. Desde o anúncio, Ludhmila teria sofrido pressão de hospitais como Sírio Libanês e Albert Einstein.
A médica tem sido uma defensora da necessidade de vacinação urgente, participou de estudos que desmentiram a eficácia de algumas drogas e apoia o isolamento social.
Depois que a troca do ministro Eduardo Pazuello foi anunciada, Ludhmila passou a ser atacada por bolsonaristas radicais em redes sociais.
O movimento irritou ministros e autoridades que apoiam Bolsonaro. Eles acreditam que a médica pode imprimir um novo tom e reverter o desgaste do presidente, mal avaliado na condução da epidemia.
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