Médico discute com casal de lésbicas: “Gay se pegar tem que matar”

O homem afirmou achar desrespeito beijo gay em público.

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Na  madrugada desta quarta-feira (15), uma agente de turismo e a namorada denunciaram o médico pneumologista Ricardo Dourado, no 1º distrito policial da cidade de Goiânia. O fato aconteceu após as mulheres afirmarem que sofrerem agressões verbais dele por serem lésbicas.

Angélica Santana, de 27 anos, gravou um vídeo do momento da discussão entre o médico e casal: “Veado, gay, se pegar tem que matar. O mundo não é para isso, as aberrações, esquece isso”, falou ele nas imagens.

O caso aconteceu em um posto de combustíveis da cidade. O vídeo foi postado por Angélica nas redes sociais, nele o médico tenta convencer as duas de que ser homossexual é algo anormal. “Vai atrás de um homem bom para você. Casa, vai ter filho. Isso é normal. Vocês querem o anormal? Vocês vão lutar contra? O dia que você pular num rio, você nada contra a correnteza”, disse ele.

A agente de turismo informou que estava no quiosque do posto com a namorada Giovana Alves, de 36 anos, quando o médico se aproximou. De acordo com ela, ele começou a passar as mãos nas costas dela, quando Giovana pediu para que ele parasse pois eram namoradas, após descobrir isso, Ricardo se exaltou.

Em resposta, o médico confirmou que houve uma discussão no local e argumentou que só se manifestou daquela forma porque, segundo ele, o casal estava se exibindo. De acordo com ele, não lembra muito bem do que ocorreu porque tinha bebido e estava com os ânimos exaltados.

“Eu só pedi respeito em um ambiente público, elas não respeitaram. Se eu falei isso de morte infelizmente falei sem ver, peço até desculpas. Como médico eu não vou querer matar ninguém, é lógico. Posso ter falado por estar exaltado. Mas continuo achando que não é certo, não tenho nada contra gay, mas eu não sou a favor de se beijar em público. É uma questão minha”, afirmou ele.

Ricardo Dourado diz que vai entrar na justiça contra Angélica por ter veiculado o vídeo nas redes sociais associando a imagem dele ao nome e profissão. Além disso, ele denuncia a agente de turismo de ter usado a imagem da família dele na divulgação da denúncia.

“Ela colocou foto da minha esposa lá. Ela não podia ter me agredido profissionalmente, porque ela cometeu um crime e vai pagar por isso. Ela foi muito irresponsável por colocar a minha profissão na denúncia, pegar fotos minhas. Ela não podia associar o vídeo à minha profissão de médico”, reiterou.



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