Médico e ex-prefeito Noronha Filho morre aos 71 anos em Teresina

Ele morreu em consequência de complicações de câncer de fígado.

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O pediatra Antônio Noronha Filho, de 71 anos, morreu, às 18h de sexta-feira (22), em sua residência, na zona Leste de Teresina, em consequência de complicações de câncer de fígado, que descobriu há 20 dias e que estava em estado avançado.

Sua cunhada, a cantora Laurenice França, afirmou que Noronha Filho estava internado no Hospital HTI, mas decidiu voltar para a casa.

“Chegamos às 17h e às 18h, ele morreu”, afirmou Noronha Filho, que foi secretário de Educação, de Cultura, durante o governo de Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, e prefeito de Monsenhor Gil, a partir de 1982.

“Foi um agitador cultural, capaz de aglutinar os artistas e produzir grandes eventos”, afirmou Laurenice França.

Noronha Filho produziu filmes em Super-8 com o poeta Torquato Neto, seu amigo.

O corpo de Noronha Filho será velado da noite de sexta-feira até às 9h de sábado em Monsenhor Gil (56 km de Teresina). Depois o corpo será velado em sua casa e será sepultado às 18h, no cemitério São José, na zona Norte de Teresina, onde sua mãe foi sepultada.

O médico de crianças e adolescentes Noronha Filho era conhecido pela sua forma diferenciada de atender aos pacientes, unindo medicina alopática com uma abordagem psicológica, bem como pelo seu envolvimento na cena cultural de Teresina.

Foi pediatra e psicanalista.

Antônio Noronha Filho foi terapeuta sexual, cinéfilo, cineasta, ex-secretário de cultural, ex-prefeito de Monsenhor Gil, primeiro mestre em Pediatria no Piauí, primeiro a trabalhar com o conceito de agente comunitário de saúde (em 1984, quando foi prefeito); professor aposentado da cadeira de Pediatria da UFPI (Universidade Federal do Piauí).

Ele formou em Medicina, em Fortaleza, no Ceará em 1969, fez especialização na USP de Ribeirão Preto e em vez de voltar para a capital cearense, devido a exigências da bolsa de estudos que ganhou para estudar em São Paulo, preferiu voltar para o Piauí para atender na especialidade que ele julgava carente de profissionais.



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