Médico piauiense faz curso de revisão de prótese no joelho nos EUA

O curso foi teórico e pratico, com cirurgias em cadáver simulando diversas situações complicadas e suas soluções, além de discussões de casos reais

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O médico piauiense Dr. Raynerio Costa Marques é ortopedista traumatologista, possui mestrado em Ciências da Saúde, sendo membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, acaba de retornar de um curso de revisão de prótese de joelho,  em Warsaw, Indiana (EUA), onde foi apresentada uma nova prótese recém-lançada no Brasil.

Com dois professores americanos  e um brasileiro o curso reuniu médicos de vários estados brasileiros. O curso foi teórico e pratico, com cirurgias em cadáver simulando diversas situações complicadas e suas soluções, além de discussões de casos reais. O evento foi promovido pelo Zimmer Biomed Institute, uma das maiores instituições do mundo na promoção de cursos em saúde.  A entidade oferece o mais abrangente portfólio de soluções disponível no setor da saúde musculoesquelética, desde tratamentos de intervenção precoce a complexos procedimentos cirúrgicos.

De acordo com Dr. Raynerio, o objetivo do curso foi fazer um treinamento cirúrgico com uma nova prótese para solucionar problemas complexos em joelho. Ele esclarece que quando um paciente põe uma prótese de joelho erla tem um prazo de vida útil e aquela prótese pode se desgastar, a pessoa pode cair, a prótese pode quebrar ou gerar alguma infecção e se faz necessário fazer uma revisão.

“Nesses casos, existem situações muito complexas, inclusive, em alguns com a necessidade de amputação da perna ou da necessidade de fundir o osso da coxa com o da perna e assim esse paciente vai perder a mobilidade do joelho, então, é algo bem limitante, mas através dessa nova prótese vamos ter uma possibilidade maior de resolver esses problemas mais complexos”, afirmou o especialista.

Dr. Raynerio fala ainda da importância desse tipo de aperfeiçoamento para conhecer e treinar novas técnicas e apresentar novas soluções para os pacientes, além da possibilidade de aprender a utilizar esses materiais com professores que idealizaram, produziram e trabalham diariamente com essas próteses.

"É extremamente importante participar desse curso, onde cirurgiões do Brasil inteiro  participaram. O curso acontece nos Estados Unidos porque lá conseguimos fazer a cirurgia em um cadáver, então a gente implanta esse prótese, cria situações complexas no joelho desses cadáveres e resolve cirurgicamente com esse material, que vamos ter disponível para operar em uma pessoa viva, então é extremamente real, já que não podemos treinar no paciente, pois temos que chegar com toda técnica desenvolvida. Esse curso também é dado por professores americanos que utilizam esses materiais em centros de referências e podemos tirar dúvidas e resolver os problemas”, pontuou o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), regional Piauí.



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