Médicos da rede pública paralisarão atividades na próxima terça em Teresina

Os médicos piauienses vão paralisar o atendimento na rede pública de saúde, a exceção dos serviços de urgência e emergência.

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O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) promoveu uma assembleia extraordinária nesta quarta-feira (11), para debater a situação dos médicos que atuam junto a Fundação Municipal de Saúde (FMS), em Teresina e na Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI). Ao longo das duas últimas semanas, o SIMEPI foi procurado por diversos profissionais, que relataram o corte em seus vencimentos.

Durante o encontro, a categoria relatou os problemas que tem enfrentado nos vínculos de trabalho precários, resultado de sucessivos processos seletivos realizados por prefeituras e pela SESAPI. Diante dos problemas apontados, a categoria deliberou para realização de paralisação de advertência, na próxima terça-feira, 16 de novembro.

“Extremamente preocupados com o caos; com a desorganização dos nossos gestores frente a saúde pública da nossa capital e nosso estado. Nos reunimos aqui para debater sobre essa problemática e decidiram a unanimidade da paralisação do dia 16 e nós temos uma pauta de exigir e reivindicar concurso público imediato, tanto na prefeitura de Teresina como no Estado”,  declarou Samuel Rêgo, presidente do Simepi.

Médicos da rede pública paralisarão atividades na próxima terça em Teresina (Foto: Ascom)

Os médicos piauienses vão paralisar o atendimento na rede pública de saúde, a exceção dos serviços de urgência e emergência, para reivindicar a realização de concurso público e a aplicação da progressão da carreira médica. O pagamento do piso salarial, definido pela Federação Nacional dos Médicos (PISO FENAM), também entrará na pauta de reivindicações.

“Queremos a progressão dos médicos da FMS, que seja executada imediatamente. Queremos também que seja restaurado o valor dos plantões extras que foi cortado de forma arbitrária e queremos também o piso Fenam.  Os médicos estão massacrados após uma pandemia onde os médicos foram extremamente exigidos, muito penalizados, muitas mortes e agora a  gente quer que os gestores tenham o mínimo de bom sendo para poder estar atendendo o nosso pleito”, completa. 

O Meionorte.com procurou a FMS sobre o caso, que informou que o novo piso nacional da categoria ainda está em discussão. Já com relação às progressões, elas estão acontecendo a medida que o profissional tem o direito adquirido. Sobre a realização de concursos, essa é uma das metas da nova gestão, mas que não pode ser realizado este ano. A SESAPI ainda não se posicionou. 



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