Mendigos invadem cruzamentos e atacam motoristas na vias de trânsito de Teresina

Motoristas e comerciantes relatam casos de agressão, roubos e danificação de veículos. Crianças e mulheres grávidas pedindo dinheiro também geram polêmica para quem passa pelas áreas de risco

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Problema social com raízes profundas, os usuários de drogas e moradores de rua se multiplicam pela cidade e, dia e noite, se concentram principalmente nas grandes vias de trânsito da capital. Na zona Sul, os principais pontos de presença dessas pessoas são no Balão da Miguel Rosa e no Balão da Tabuleta. Os motoristas que passam pelos locais temem por sua segurança e relatam casos de agressão.

A concentração de moradores de rua, principalmente daqueles que são usuários de droga nos grandes cruzamentos de Teresina, já virou cena cotidiana na capital, mas o aumento do número de pessoas nesses locais e recentes casos de agressão deixam temerosos os motoristas que passam por essas vias, como fala Francisco Teixeira: “Moro na zona Sul e todos os dias passo pelo balão da Miguel Rosa. Já vi homens, mulheres grávidas, crianças e presenciei o aumento no número de pedintes no local. Me preocupo quando vou passar porque já os vi chutando um carro de uma pessoa que não quis dar dinheiro e até mesmo ameaçando uns aos outros com pedaços de pau”.

Para Cláudio Bastos, um dos comerciantes que trabalham próximo ao balão, o sentimento de insegurança é tão grande quanto o dos motoristas e tem um acréscimo: os furtos aos comércios da região aumentam diariamente. “Nós que trabalhamos aqui temos que ficar atentos durante todo o dia. Aqui havia um supermercado e eles entravam correndo para roubar as coisas lá de dentro. À noite eles ficavam dormindo aqui na frente da loja e já sofremos arrombamento uma vez. Todo dia que fechamos fica o mesmo medo”.

Motoristas mostram indignação com presença de crianças no local



Durante todo o dia e até tarde da noite é fácil flagrar a presença de crianças no local pedindo esmolas. A situação revolta quem passa por lá, como é o caso de Gabriela Andrade: “Qualquer hora que você passe por aqui é do mesmo jeito. Tem um garotinho que passa o dia se revezando entre o balão da Miguel Rosa e o balão da Tabuleta, passando no meio dos carros todo sujo e sem chinelo. É a situação que mais me revolta porque ainda é uma criança que no máximo tem 10 anos e vivencia tudo de ruim que a rua pode dar”.

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