Menino sugado por ralo de piscina de condomínio está em estado grave; polícia investiga caso

Menino se afogou ao ficar preso em ralo; ele está internado em hospital do DF

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Cauã Davi se afogou após ter o braço sugado | Arquivo Pessoal
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A pedagoga Nathália Morais estava no condomínio Residencial Privé das Thermas I, em Caldas Novas, região sul de Goiás, quando o garoto Cauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, se afogou ao ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina, na quarta-feira (1º). Ainda assustada, a mulher se recorda do resgate: "Uns seis homens tentavam puxar o braço dele, inclusive um irmão, mas o braço não saía, porque a força era muito grande. Gritavam para desligar [o motor], mas demoraram muito". A Polícia Civil investiga o caso.

O menino foi atendido em estado gravíssimo e transferido para um hospital de Brasília, onde mora. Por orientação da família, a unidade de saúde não divulga a situação da criança. No entanto, o irmão de Cauã, Alexsander de Jesus, de 18 anos, afirmou que o menino continua em estado gravíssimo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o cano onde o menino ficou preso tem um sistema que suga a água e a devolve para a piscina através de uma cascata. Nathália afirma que o ralo desse encanamento estava com uma parte quebrada.

"Não sei se o ralo estava de fora ou se ele realmente estava no lugar. Mas aí a criança mergulhou e viu uma parte quebrada e foi colocar a mão brincando, não sei. Mas sei que o ralo estava com uma parte quebrada", afirma.

Três piscinas do condomínio foram interditadas, mas o local continua funcionando. Os responsáveis pelo local ainda não foram encontrados para comentar o caso.

Inquérito

A Polícia Civil de Caldas Novas abriu inquérito para investigar o caso. Responsável pela apuração, o delegado Alexandre Câmara já pediu que uma perícia fosse realizada no condomínio para saber em que condições ele se encontra.

"Nesse momento, nós temos um caso de lesão corporal hipoteticamente culposa. Os agentes já estão no local para conversar com os servidores e com as pessoas que trabalham nesse clube para saber como aconteceu, quem estava lá, se tem ou não testemunhas do fato, se tem circuito interno de imagem para ver o que aconteceu se a piscina estava ou não liberada para uso, como que a criança chegou até lá", detalha.

Afogamento

Cauã mora em Brasília e estava em um condomínio com a família para passar o feriado de Ano Novo. Ele se afogou após ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina do local. Segundo os bombeiros, o menino ficou cerca de dez minutos embaixo da água.

Irmão de Cauã, Alexsander de Jesus, de 18 anos, afirmou que seis pessoas da família estavam passando o feriado em um apartamento do Residencial Privé das Thermas I. "Cheguei [na piscina] uns cinco minutos depois que ele tinha se afogado. Lá não tinha salva vidas", destaca.



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