Menos de um terço das filiais chega aos dez anos no Piauí, diz IBGE

O levantamento do IBGE usa o termo “unidade local” para definir cada filial das entidades empresariais instaladas nas Unidades da Federação

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Menos de um terço das filiais chega aos dez anos no Piauí | Reprodução/Internet
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No Piauí, cerca de 27,7% das filiais de empresas permanecem ativas após dez anos de fundação. Apesar de baixo, o índice é o segundo maior do país, cuja taxa média de sobrevivência é de 22,9%. É o que mostra o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2019, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento do IBGE usa o termo “unidade local” para definir cada filial das entidades empresariais instaladas nas Unidades da Federação. Já a palavra “empresa” designa a entidade como um todo, congregando informações de todos os endereços de atuação das organizações. O estudo traz diversos indicadores que possibilitam analisar a dinâmica empresarial do país.

Apenas Santa Catarina possui índice superior ao do Piauí: no estado sulista, cerca de 30,6% das unidades locais empresariais continuam em atividade após dez anos de instalação. A menor taxa do país é do Amapá, onde somente 13,2% das unidades locais fundadas em 2009 sobreviveram até 2019.

Cinco anos após a fundação, menos da metade das filiais permaneciam ativas. No Piauí, em 2014, apenas 44,7% delas sobreviveram. No Brasil, o índice é ainda menor: somente 41,6% continuavam em atividade após cinco anos de instalação.

Considerando apenas as unidades locais que estavam ativas em 2018 e permaneceram em atividade em 2019 – independentemente do ano de fundação – a taxa de sobrevivência chega a 80,2%. É a segunda maior taxa do Nordeste, atrás apenas da Bahia (80,3%). Considerando todos os estados do país, o Piauí fica em oitavo lugar. A primeira posição é do Rio Grande do Sul (83%).

Ao todo, o Piauí contava com 46,4 mil unidades locais em 2019. Destas, cerca de 9,1 mil foram instituídas em 2019, sendo 6,9 mil nascimentos e 2,2 mil reentradas em atividade. Cerca de 37,2 mil eram filiais sobreviventes – que já estavam ativas em 2018. Ainda em 2019, houve cerca de 7,8 mil unidades locais que saíram de atividade.

O levantamento considera somente as entidades empresariais, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), órgãos da administração pública, entidades sem fins lucrativos e as organizações internacionais que atuam no país.



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