Ministro nega cancelamento do Enem e vazamento foi caso isolado

Ministro esteve reunido com o presidente Lula nesta segunda-feria para tratar sobre renegociação do Fies

Ministro Camilo Santana | Luis Fortes/MEC
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Ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta segunda-feira, 6, garantiu que não há planos para anular as provas do Exame Nacional do ensino Médio (Enem). A afirmação foi dada nesta segunda-feira, 6, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ele abordou a questão dos vazamentos de imagens das provas antes do exame, classificando-os como "casos pontuais".

Segundo o ministro, o Enem envolvou a colaboração de mais de 380 mil pessoas na execução da primeira etapa do exame, uma operação de grande escala e que as pessoas detidas em relação a esses incidentes eram todas adultas. Camilo Santana enfatizou que Polícia Federal segue apurando e fazendo as investigações necessárias para identificar qualquer tipo de ilícito.

"A Polícia Federal está investigando todas as ocorrências para fornecer respostas adequadas. Mantive conversas com o Ministro da Justiça, Flávio Dino, e com o superintendente da Polícia Federal. Estive presente no Centro de Controle da Polícia Rodoviária Federal, que contou com representantes de todos os estados brasileiros ontem. Concluímos que esses foram casos isolados", declarou.

Ele também assegurou que aqueles que se sentiram prejudicados devido a questões de saúde ou climáticas terão a oportunidade de realizar o exame nos dias 12 e 13 de dezembro. Em São Paulo, a ocorrência de fortes chuvas resultou em falta de energia em algumas escolas, mas o ministro afirmou que todas essas situações foram resolvidas por meio do uso de geradores.

Quanto às imagens que circulam nas redes sociais contendo trechos das provas do Enem, o ministro afirmou que os fatos já estão sob investigação. "Ontem, tivemos duas ocorrências relacionadas a essas imagens, uma em Pernambuco e outra no Distrito Federal. A Polícia Federal continua conduzindo investigações", disse o ministro.

Espera-se que a Polícia Federal apresente os resultados de suas investigações ao Ministério da Educação (MEC) e à comissão organizadora do Enem.



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