Com barreiras de corais em branqueamento, vários animais marinhos perdem seus lares. Em busca de novas soluções para o problema, no dia 10 de setembro, cientistas franceses viajaram até a costda a Guiana para desbravar um recife nunca estudado antes. A região fazer parte da Amazônia e é considerada um oásis da biodiversidade, uma vez que os pesquisadores acreditam que ali vivem espécies nunca vistas antes, tanto de plantas aquáticas, quanto de animais e micro-organismos.
Até hoje o local não havia sido explorado devido ao difícil aceso. A mais de 100 metros de profundidade, a zona fica entre rios poderosos da floresta, que desaguam no oceano. Por isso, o tempo de mergulho deve durar horas, sem contar a pressão sofrida devido à submersão. Até agora, apenas um robô da Greenpeace se aproximou da zona, entre 2017 e 2018. Mesmo com os obstáculos, os cientistas estão positivos quanto possíveis descobertas.
"O que chamamos de 'poço de vida' é uma zona com um recife, onde toda uma fauna de esponjas e algas estão vivas. Há todo um sistema biológico que se desenvolve, junto a uma grande diversidade. É possível descobrir novas espécies e estamos, verdadeiramente, curiosos em ver o local", disse o pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) do governo francês, Serge Planes, ao site Europe 1.
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