Moradores relatam tremores de terra em Caxias do Sul; ninguém ficou ferido

Houve relatos nos bairros Madureira, Jardim América, Universitário e Pio X entre as 3h e as 4h. Ninguém ficou ferido

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Famílias deixam suas casas após tremor / Ponte é interditada | Reprodução

Na madrugada desta segunda-feira, residentes de Caxias do Sul, na região serrana do Rio Grande do Sul, sentiram tremores de terra. Relatos surgiram dos bairros Madureira, Jardim América, Universitário e Pio X, entre as 3h e as 4h. Equipes dos bombeiros e da Defesa Civil estão atualmente inspecionando essas áreas. Não houve registro de feridos. 

ALERTA DO CORPO DE BOMBEIROS: O Corpo de Bombeiros emitiu um aviso instruindo os residentes a evacuar imediatamente suas casas se observassem rachaduras nas paredes ou vigas. Se as estruturas não apresentassem danos, era seguro permanecer em casa. Durante a madrugada, a corporação recebeu mais de 100 chamadas.

FAMÍLIAS DEIXAM RESIDÊNCIAS: Nas imediações da rodoviária e do estádio Alfredo Jaconi, algumas famílias optaram por deixar suas residências. Uma equipe se deslocou até as ruas afetadas e não encontrou danos atribuíveis aos tremores. Vídeos compartilhados nas redes sociais exibem moradores saindo de suas casas após o evento sísmico.  

PONTE É INTERDITADA: Na noite do domingo (12), a ponte sobre o Rio Caí, localizada no quilômetro 174 da BR-116, no Rio Grande do Sul, sofreu um colapso parcial, resultando em sua interdição total por razões de segurança. Essa ponte representa uma das principais conexões entre os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. 

SITUAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL

Com nove mortes confirmadas no domingo (12), o Rio Grande do Sul acumula 145 vítimas em decorrência dos temporais e enchentes que assolam o estado desde o final de abril. Conforme o último boletim da Defesa Civil, há ainda 132 pessoas desaparecidas e 806 feridas.

Com a continuidade das chuvas, o número de desabrigados aumentou de aproximadamente 441 mil, registrado no sábado (11), para mais de 618 mil. Deste total, mais de 81 mil encontram-se em abrigos, enquanto 538 mil estão desalojados, buscando refúgio em residências de amigos e familiares.



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