Morre grávida que teria sido baleada por colega

A adolescente Taciane de Ara?jo, 14 anos, que levou um tiro na cabe?a disparado acidentalmente pela colega, morreu hoje, ?s 6h, em Curitiba, no Paran?. Ela estava internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador. Taciane estava gr?vida e apesar de estar em coma induzido para evitar o nascimento prematuro do beb?, a crian?a nasceu na sexta-feira.

Segundo o Hospital do Trabalhador, a gesta??o era de 6 meses e o beb? est? internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sem previs?o de alta. O boletim m?dico sobre o estado de sa?de da crian?a ser? divulgado no per?odo da tarde.

O disparo acidental teria sido feito pela colega da vitima, outra adolescente de 16 anos. O delegado Osmar Feij?, da Delegacia de Pol?cia Civil de Pinhais, que investiga o caso, afirmou que o incidente teria ocorrido no dia 2 de outubro, por volta das 21h, quando tr?s amigas foram chamadas por um rapaz conhecido como Diego Ribeiro Cola?o, 19 anos, que queria mostrar a arma para as adolescentes. Segundo o delegado, o rapaz seria traficante de craque da regi?o.

"Ele teria chamado as duas adolescentes no port?o de sua casa e colocado a arma na m?o da jovem, o rev?lver engatilhado teria disparado acidentalmente na euforia das duas, ao ver a arma". explicou Feij?. Para confirmar se a jovem teria efetuado o disparo foi solicitado um exame que deve apontar se havia res?duos de p?lvora nas m?os da adolescente. O Instituto de Criminal?stica ainda n?o divulgou o resultado.

Outra hip?tese apresentada pelo delegado Feij? ? de que existia uma rivalidade entre Diego e outro traficante da regi?o (namorado da vitima) e que o crime teria sido premeditado e executado por ele. Num segundo depoimento, a adolescente que supostamente teria feito o disparo teria dito que teria sido amea?ada por Diego. A jovem est? internada no Servi?o de Assist?ncia Social, enquanto aguarda o andamento do inqu?rito.

Diego est? foragido. O delegado solicitou a pris?o tempor?ria do rapaz, mas a pol?cia n?o tem pistas do seu paradeiro.