Mortes e atentados marcaram investigações sobre o caso Eliza

A morte do primo do jogador Sérgio de Rosa Sales, o Camelo, foi o caso mais emblemático

Avalie a matéria:
Sérgio Rosa Sales, o Camelo, primo do goleiro Bruno | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Desde que o desaparecimento e assassinato de Eliza Samudio começaram a ser investigados pela polícia mineira, em junho de 2010, mortes e atentados contra envolvidos no caso acirraram ainda mais a busca por culpados.

A morte do primo do jogador Sérgio de Rosa Sales, o Camelo, foi o caso mais emblemático. Acusado no processo, ele era uma das testemunhas mais importantes do caso.

Sérgio chegou a declarar à polícia que Bruno esteve na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, onde Eliza teria sido morta, mas depois voltou atrás e afirmou que fora ameaçado e torturado para falar.

Depois de ficar preso por um ano e um mês, ele ganhou a liberdade provisória em 2011, mas foi assassinado um ano depois.

Em agosto passado, dois homens em uma moto se aproximaram e dispararam em sua direção. Ele correu em direção a um barracão na rua, em busca de proteção, mas o atirador foi atrás e disparou outras vezes, uma delas na cabeça.

Durante as investigações a polícia descartou relação com a morte de Eliza e disse se tratar de crime passional. Sérgio assediou uma mulher, e seu amante o matou. O casal foi preso.

No mesmo mês que Sérgio foi morto, Cleiton Gonçalves, ex-motorista do goleiro, sofreu duas tentativas de homicídio em menos de 24 horas.

No primeiro, ele estava num bar e foi atingido de raspão. No dia seguinte, quando saia com a noiva, dois disparos atingiram o carro do casal. Eles não foram atingidos.

A polícia disse que os atentados não tinham relação com o caso Eliza, e sim com o assassinato de um traficante da região.

Cleiton ficou preso durante o inquérito policial do caso Eliza porque dirigiu o carro do goleiro que trouxe Eliza do Rio para a região metropolitana de Belo Horizonte. Mas, por falta de provas do envolvimento, não foi indiciado.

Graziele Beatriz Leal de Souza foi morta a tiros em janeiro de 2011. De acordo com a polícia, ela estava na casa Geisla Leal, que cuidou do filho de Eliza após seu desaparecimento.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES