Surto de dengue aumenta em Teresina

O clima da cidade, com temperaturas elevadas, faz com que o mosquito aedes aegypti se desenvolva de forma incomum

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As chuvas voltaram a cair na capital, e com elas vem também a preocupação maior com a dengue. O clima da cidade, com temperaturas elevadas, faz com que o mosquito aedes aegypti se desenvolva de forma incomum. Em Teresina, o processo de desenvolvimento do ovo até a fase adulta leva apenas cinco dias, enquanto o ciclo normal leva de oito a dez dias para se completar. A informação é da Fundação Municipal de Saúde.

Para a coordenadora de ações assistenciais da FMS, Amariles Borba, a população deve reforçar a vigilância para evitar a formação de criadouros e afastar o mosquito. ?As pessoas devem examinar suas residências e locais de trabalho, tampando bem caixas d"água e outros reservatórios que possam acumular água?, explicou Amariles. Para combater a doença, a FMS segue a estratégia determinada pelo plano nacional contra a dengue, que estabelece três frentes distintas de ação.

A primeira delas diz respeito à parte educativa, e busca instruir à população sobre como se comportar para proteger-se. A segunda frente atua no controle do mosquito, que é feito pelo centro de zoonoses. A vigilância epidemiológica responde pela terceira área de atuação, na qual são vistoriados cerca de 13 mil imóveis. Para conter o avanço do aedes aegypti, são utilizadas também as armadilhas, colocadas em zonas estratégicas para capturar os insetos.

Até o dia 18, a FMS havia contabilizado um total de 137 casos notificados em 2010. O número é considerado baixo, e representa um terço do que foi verificado no mesmo período do ano passado. Amariles Borba ressalta que outras localidades no país tem sofrido aumento no número de casos, e que por isso Teresina tem de ficar alerta. ?A dengue tem avançado no Rio Grande do Sul, em Goiás e em Brasília, por exemplo?.

No interior do estado, as chuvas também preocupam as autoridades quanto à dengue. Em Floriano, chegou-se a relatar um número de 400 casos em 2010, mas o prefeito Joel Rodrigues desmentiu a informação. ?Esse número foi originado a partir de dados levantados em laboratórios de análise de Floriano. Como a cidade é um pólo, foram contabilizados casos de outras localidades. Na verdade, temo cerca de 200 casos até agora, um número que requer atenção. Por isso, estamos reforçando o combate com os agentes e os mutirões?, explicou Joel. (D.L.)



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