Sindicato: “Sistema de transporte suporta reajuste”

Motoristas e cobradores de ônibus amanhecem na próxima segunda-feira, dia 20 de maio

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A greve deve afetar milhares de usuários do transporte público da capital | REDE MEIO NORTE
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Motoristas e cobradores de ônibus amanhecem na próxima segunda-feira, dia 20 de maio, com as atividades paralisadas por conta de uma greve geral na categoria que cobra melhores salários. O sindicato da classe afirma que já sentou com o sindicato patronal desde o mês de abril e ainda não se chegou a um acordo entre as partes e, por isso, a greve foi anunciada para iniciar nesta segunda-feira.

A categoria reúne cerca de 1.000 motoristas e 1.000 cobradores de ônibus e a greve afetará ainda milhares de usuários do transporte público da capital que dependem do serviço para se locomover. Em entrevista concedida ao repórter Pedro Borges o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Teresina, Francisco das Chagas, falou sobre as negociações.

?Hoje em assembléia os trabalhadores resolveram rejeitar a proposta do sindicato patronal e tiramos o indicativo de greve para a partir das 0h de segunda-feira. Mas estamos abertos às negociações e, se o setor patronal oferecer uma nova proposta iremos discutir em assembléia.

Entendemos que a greve não é bom para ninguém e entre nossas principais reivindicações está um reajuste salarial de 15%, a redução da jornada de trabalho, aumento da frota de ônibus - porque entendemos que Teresina cada dia mais cresce e a frota está é diminuindo -, a existência de terminais decentes e que atendam às necessidades não só dos trabalhadores rodoviários, como também dos usuários de transporte coletivo, melhores paradas de ônibus que atendam os trabalhadores e à sociedade, transporte eficiente e de qualidade, enfim uma série de reivindicações que são necessárias para a melhoria do sistema?, destaca Francisco das Chagas.

Atualmente os motoristas de ônibus tem um piso salarial de R$ 1.215,0 e os cobradores de R$ 744,0 e os fiscais de R$ 782,0. O prefeito de Teresina, Firmino Filho, já havia se pronunciado anteriormente que não iria aceitar aumento de tarifa como o argumento de repasse devido ao reajuste do salário dos trabalhadores rodoviários. De acordo com a argumentação do presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus, Francisco das Chagas, o reajuste dos salários dos trabalhadores não está vinculado à tarifa de ônibus, mas o que acontece é que na maioria das vezes os empresários tentam repassar esses custos para a planilha que justifica o preço cobrado pela passagem de ônibus na capital.

?Nós temos certeza que o sistema de transporte de Teresina hoje suporta esse reajuste que nós estamos pleiteando sem que haja aumento de tarifa. Então é um sistema que nós vemos o número de passageiros que são transportados aumentando e tem como o setor patronal oferecer esse reajuste sem ter aumento para o trabalhador na passagem de ônibus?, defende.

O Sindicato também garantiu em entrevista concedida ao vivo dentro do Programa Agora, apresentado por Silas Freire, que irá cumprir a Lei da Greve e que manterá a frota circulando em 30% caso não se chegue a um acordo com o SETUT até a segunda-feira, dia 20.



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