MP realiza operação contra desmatamento e invasão de terras no PI

A operação foi deflagrada após o INTERPI, através de monitoramento por satélite, detectar o desmatamento na área.

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MP-PI | Divulgação
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O Ministério Público do Piauí, por meio do Grupo Especial de Regularização Fundiária e Combate à Grilagem (GERCOG), deu apoio a uma operação realizada nessa quinta-feira, 27 de agosto, contra a ocupação ilegal de terras em uma área pública no município de Bom Jesus, na região Sul do Piauí. O trabalho foi promovido de forma conjunta entre o MP do Piauí, o Instituto de Terras do Piauí (INTERPI), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMAR) e a Polícia Militar do Piauí (PM-PI). A operação foi deflagrada após o INTERPI, através de monitoramento por satélite, detectar o desmatamento na área.

Operação realizada nessa quinta-feira, 27 de agosto, contra a ocupação ilegal de terras em uma área pública no município de Bom Jesus

O promotor de Justiça Maurício Gomes, coordenador do GERCOG, foi o representante do Ministério Público que participou do trabalho. Segundo o INTERPI e a SEMAR, o desmatamento estava ocorrendo em uma área de terra pública e sem qualquer licença dos órgãos ambientais. Foram desmatados cerca de 2.400 hectares de mata da região. Outras irregularidades encontradas foram relativas às condições que estavam submetidos os trabalhadores que atuavam no desmatamento. Nenhum deles possuía qualquer vinculo empregatício, e dormiam, segundo o relato do promotor, dentro de um ônibus e em condições de higiene precárias. O valor contratado para o desmate da área gira em torno de 900 mil reais. Foram apreendidas armas de fogo, tratores e outros veículos utilizados no desmatamento. Os responsáveis pela destruição das terras e porte das armas de fogo foram conduzidos à Delegacia Regional de Polícia.

Operação realizada nessa quinta-feira, 27 de agosto, contra a ocupação ilegal de terras em uma área pública no município de Bom Jesus

A área pública invadida foi embargada pela SEMAR, que ficará responsável por conduzir o processo de regularização ambiental, em parceria com o INTERPI, responsável pela questão fundiária.

“Foi uma atuação em conjunto. O INTERPI, com sucesso, identificou um problema e soube compartilhar essa informação com os órgãos de fiscalização. Isso resultou em uma solução rápida. Quando os órgãos públicos dão as mãos, a sociedade ganha”, destacou o coordenador do Gercog.



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