Nota Pública: Ministério Público se diz escandalizado com crimes em Teresina

Segundo a nota, a sociedade deve agir para proteger os direitos humanos dos mais vulneráveis.

LEIDA DINIZ | Promotora rechaça onda de assassinatos em Teresina | Reprodução
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O Centro Operacional de Defesa da Infância e da Juventude, órgão auxiliar do Ministério Público coordenado pela Promotora de Justiça Leida Maria de Oliveira Diniz, expediu ontem uma Nota Pública sobre os recentes casos de assassinato de adolescentes e jovens em Teresina.

Segundo a nota, a sociedade deve escandalizar-se e agir para proteger os direitos humanos dos mais vulneráveis, que são constantemente desrespeitados pela violência.

A Nota Pública cita os assassinatos dos adolescentes Sara Jakeline Sousa Monteiro, de 17 anos, seu irmão Eduardo Fernandes Sousa Monteiro, de 14 anos, Alexandre Gomes de Sousa, na madrugada do último dia 04, no residencial Portal da Alegria.

No dia 28 os jovens Wesley Michel dos Santos Sousa, de 16 anos e Paulo Matias Rodrigues Santos, de 20 anos, foram assassinados na avenida principal Dirceu Arcoverde, mediante disparos de arma de fogo.

Os crimes teriam sido motivados por uma possível ?guerra? entre pessoas envolvidas no tráfico de drogas.

?Torna-se imperioso desarticular o circuito do silêncio e a naturalização da violência contra os mais vulneráveis (desafortunados, excluídos da boa convivência na família e na sociedade, favelados, desempregados, e outros), como se esse procedimento injusto e desumano seja aceitável. A culpa de suas mortes não pode ser- lhes debitada. É necessário discutir o acatamento aos direitos humanos dos segmentos sociais vulnerabilizados, como as crianças e os adolescentes e jovens, eis que a relação do Estado para com eles deve ser igualmente de respeito e proteção?, afirma a promotora.

A representante do Ministério Público solicitou à Procuradoria Geral de Justiça e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, atenção especial aos casos de mortes de crianças, adolescentes e jovens, bem como rigor na investigação policial para a apuração dos crimes. ?O CAODIJ expressa sentimento de perplexidade e indignação diante dos assassinatos dos adolescentes, cujo direito à vida foram antecipadamente tomados?, conclui a Nota.



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