Mudança de hábitos ajuda a prevenir câncer do estômago, diz médico

Enfermidade já é a terceira mais frequente entre os homens e quinta entre as mulheres

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Uma alimentação saudável faz toda a diferença para a qualidade de vida. Ela é um dos principais fatores para a prevenção dos casos de câncer do estômago, que já é o terceiro tipo mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

“O câncer de estômago tem uma agressividade muito grande. Algumas atitudes diárias ajudam a reduzir a sua incidência”, orienta Ramon Andrade de Mello, médico oncologista, professor da disciplina de oncologia clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da Escola de Medicina da Universidade do Algarve (Portugal).

A ingestão de alimentos com excesso de sal, condimentados, defumados e gordurosos contribui para o aparecimento da doença. “O consumo frequente de álcool e o tabagismo são fortes fatores que ajudam o desenvolvimento desse tipo de tumor”, explica o oncologista.

Os EUA têm registrado declínio anual de aproximadamente 1,5% no número de casos de câncer do estômago, nos últimos dez anos. Segundo a American Cancer Society, até o final da década de 1930, esse tumor era a principal causa de morte por câncer no país. Apesar de não conhecerem os motivos para o declínio, os pesquisadores acreditam que o uso de refrigeração para armazenamento de alimentos tornou as frutas e legumes frescos mais disponíveis e reduziu o consumo de alimentos salgados e defumados.

“Esse câncer está cada vez mais comum nas pessoas jovens. Ele pode estar associado às alterações de estilo de vida e algum tipo de alimentação”, esclarece o professor da Unifesp. Ramon orienta uma dieta balanceada, atividades físicas frequentes e controle do peso corporal como algumas das medidas preventivas para a doença.

Entre os sintomas, a doença começa a se manifestar com perda de peso; sangramento tanto nos vômitos ou nas fezes. “Com o diagnóstico precoce, o tratamento muitas vezes pode ser a base de cirurgia ou com quimioterapia e radioterapia. Existem ainda tratamentos inovadores para esse tipo de tumor, como terapias alvos e imunoterapias”, explica o médico oncologista.



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