Mulher chama policial de macaco e é condenada a 11 anos de reclusão

O militar estava atendendo uma chamada de briga familiar

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma mulher foi condenada a 11 anos, em regime aberto, pelo crime de racismo após chamar um policial militar de “macaco”, em Belo Horizonte.

O crime aconteceu quando a PM foi acionada para atender um caso de briga familiar. Segundo a vítima, o cabo Deyvson Paulo Nazaré, chegou para tentar conter a situação, e foi aí que as agressões verbais tiveram início.

" A mulher se enfureceu e começou a proferir palavras do tipo “macaco”, disse o policial.

A mulher, que não quis se identificar, apresentou uma outra versão do acontecimento. Ela conta que resolveu chamar a polícia depois que o marido e o filho dela começaram a brigar dentro de casa. Quando a polícia chegou 30 minutos após o início da confusão, a briga já estava acontecendo em uma praça próximo à casa da família. De acordo com a mulher, ela e o cabo Nazaré  teriam se desentendido e, ambos, teriam trocado xingamentos na praça.

Apesar do desentendimento com a mulher, o cabo Nazaré lamenta o acontecimento de casos de injúria racial tanto com ele, quanto com outras pessoas.

O caso foi encaminhado à justiça e a indiciada foi condenada tanto por desacato, quanto por injúria racial. A presidente da Comissão de Direito Penal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Contagem, Alessandra de Abreu e Silva, destaca quais instâncias devem ser procuradas em casos de ações racistas.

" Uma vez que a vítima sofre tanto atos de racismo, quanto de injúria racial, ela pode procurar a autoridade policial ou o Ministério Público para que seja iniciada uma ação penal contra o agressor. "



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES