Mulher de embaixador grego nega participação no crime

Mulher também revelou que conheceu o PM há seis meses

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Em meio a uma crise de choro, Françoise de Souza Oliveira, acusada pela polícia de ter tramado o plano para assassinar seu marido, o embaixador grego Kyriakos Amiridis, negou ter participado do crime em depoimento a agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). No relato, Françoise aponta seu amante, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho como autor do crime e disse que "não tinha culpa" e que "não podia evitar" o crime.

A mulher só delatou o policial após os policiais mostrarem a ela as imagens de câmera de segurança que mostram Sérgio e seu primo, Eduardo Moreira Tedeschi de Melo, carregando o corpo do diplomata envolto no tapete da sala da casa para a mala do carro. Sérgio, Eduardo e Françoise tiveram suas prisões decretadas pela Justiça nesta sexta-feira pelo crime.

Em seu depoimento, a mulher também revelou que conheceu o PM há seis meses e mantém um relacionamento com ele desde então. O policial tinha livre acesso à casa do casal em Nova Iguaçu e permanecia no local até enquanto o embaixador dormia. Segundo Françoise, sua relação com o embaixador causava um desconforto em Sérgio — o que teria motivado o assassinato.

Françoise também contou aos agentes que era constantemente agredida pelo marido, que, segundo ela, estava sempre bêbado. O amante da mulher alegou, também em depoimento, que foi uma dessas brigas entre Françoise e Kyriacos que o levou ao local do crime na noite de segunda-feira. Sérgio teria ido tirar satisfações com o embaixador, segundo seu relato.

O depoimento que levou a polícia a concluir que Françoise foi a responsável por tramar o assassinato foi o de Eduardo Tedeschi, primo do policial. Ele, que ajudou Sérgio a levar o corpo do embaixador para o carro, afirmou que a mulher teria oferecido R$ 80 mil para que ele participasse do plano. O dinheiro só seria dado a Eduardo um mês depois do crime.

— O primo disse que Sérgio e Françoise ofereceram R$ 80 mil para que o crime fosse realizado. Foi ele quem a levou ao cenário do crime. Por isso, pedimos a prisão dos três — disse o delegado Evaristo Pontes.



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