Mulher processa sobrinho de 8 anos após ele machucá-la em acidente

O menino pulou na tia para abraça-lá e acabou quebrando seu braço.

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A americana Jennifer Connell, gerente de Recursos Humanos de 54 anos, está processando um parente bem próximo: seu sobrinho. Sean Tarala tinha 8 anos quando pulou em cima dela, feliz da vida, para cumprimentá-la. Ele estava animado porque era seu próprio aniversário. Mas Jennifer ficou brava com o jeito caloroso do garotinho. A tia e o sobrinho desabaram no chão na hora do cumprimento. Ela quebrou os pulsos e teve uma decisão polêmica: decidiu processar o menino. 

A tia do garoto foi até o fim e levou o caso aos tribunais, onde está sendo analisado. Jennifer, que mora em Nova York, alega ter ficado com dificuldades na vida por causa do incidente. Ela mora em Manhattan, num prédio antigo, que não tem elevador.

"Vivo no terceiro andar. Sofro para subir e descer as escadas", diz Jennifer ao juiz Edward Stodolink. A tia, chamada de "megera" a "mesquinha", entre outros adjetivos impublicáveis, nas redes sociais, pede nada mais, nada menos que U$S 127 mil de indenização (cerca de R$ 500 mil). 

O processo tem trechos inacreditáveis, como este: "O réu provocou lesões corporais e fez isso por negligência. Uma pessoa nessa idade deveria ser orientada pelos pais a respeito dos danos que podem causar em adultos”. Repórteres e curiosos ficaram no aguardo de Jennifer na saída do tribunal. O caso ganhou repercussão nos EUA porque, além de tudo, Lisa, a mãe do garoto morreu em 2014. 

Seu pai, Michael Tarala, não quis falar com a imprensa sobre o caso. Mas Jennifer terá que recorrer do caso. O júri da Corte Superior em Bridgeport, de acordo com informações do jornal Huffington Post, avaliou que ela não tem direito de processar o sobrinho. Ela já avisou que vai recorrer.

"Sean é um garoto sensível e afetuoso, mas deve ser responsabilizado pelos eventuais danos causados a uma pessoa, ainda que ele tenha pouca idade", disse Jennifer.

Sean, de acordo com o jornal Connecticut Post, estava "abatido e confuso" quando foi visto no tribunal. "Ele não percebeu que eu tinha me machucado, e resolvi na hora não falar nada", contou ela. "Mas até hoje tenho dificuldades em segurar alguns objetos por causa desse problemas que fiquei nas mãos”, disse.



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