Mulher que chegou a 24 kg por causa de anorexia é transferida ao HC-SP

O caso de Aline Costa, 34 anos, apresentado em reportagem do UOL, foi levado ao programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga.

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ma moradora de Bauru (SP) que chegou a pesar 24 kg por sofrer de anorexia foi transferida nesta sexta-feira (25) para o Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo. A vaga foi conseguida após a família ter divulgado o caso à imprensa com um pedido de ajuda. Ela estava internada na Santa Casa de Piratininga, cidade vizinha à Bauru.

O caso de Aline Costa, 34 anos, apresentado em reportagem do UOL, foi levado ao programa Mais Você, da apresentadora Ana Maria Braga. Na ocasião, a apresentadora convidou o psiquiatra Fábio Salzano, do HC-SP, para falar sobre os riscos da anorexia. Jaqueline Passionato, prima de Aline, decidiu procurá-lo.

"Liguei para a secretária do doutor Fábio Salzano e, após contar a situação da Aline e eles reconhecerem a gravidade do caso, os trâmites para a internação dela foram acelerados e uma vaga surgiu para ela no HC", conta Passionato. O hospital possui um setor de internação especializado no atendimento de transtornos alimentares como a anorexia.

A mãe de Aline, Terezinha Costa, viajou com a filha na madrugada desta sexta-feira e falou no início da tarde com a reportagem do UOL: "Ela ficará até terça-feira sendo assistida por profissionais residentes e pela equipe do HC, já que os médicos estão todos em um congresso e retornam somente na terça".

Aline passou por uma avaliação detalhada para conseguir o tratamento. "Nada sobre os resultados dos exames foi revelado para Aline, nem mesmo para a família. Para uma pessoa com esse tipo de distúrbio, saber que ela está ganhando peso pode atrapalhar na evolução do tratamento", conta a prima.

Feliz por conseguir o tratamento, a mãe de Aline agora terá que se organizar à nova rotina, já que não é possível ficar no hospital como acompanhante da filha. "Vou precisar viajar sempre de Bauru até são Paulo - fui avisada aqui que haverá diversas reuniões dos médicos com a família. O problema está em conseguir um emprego que permita tantas ausências", explica.

Terezinha deixou o trabalho em Teresópolis (RJ) para cuidar da filha em Bauru, mas as economias já estão no fim. "Apesar de todos os problemas, estou muito feliz. Conseguimos nessa união de forças o tratamento de que a Aline precisava, e isso é tudo o que eu pedi", afirma.

A mãe exaltou o trabalho da psiquiatra Vanessa Gimenes, que foi quem conseguiu a vaga para Aline na Santa Casa de Piratininga. "Sem esse primeiro tratamento, minha filha já poderia estar morta", reconhece. A mãe agradeceu ainda o atendimento recebido no local. "Minha filha eu fizemos grandes amigos lá, só temos a agradecer", completa.



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