Mulheres têm mais chances de desenvolver aneurismas após os 50 anos

Neurocirurgião explica que a razão é hormonal, com a entrada da menopausa e queda do estrógeno

Neuricirurgião da Unimed Teresina | Dalson Carvalho
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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aneurisma cerebral atinge entre 10 e 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes. A doença é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro, que pode romper.

O neurocirurgião Maurício Giraldi (CRM/5261), cooperado Unimed Teresina, explica que essa fragilidade na artéria é hereditária. “Aneurisma é um problema hereditário. Com o passar dos anos a pressão do sangue causa uma dilatação que dá origem aos aneurismas. Eles podem romper ou não”, detalha.

Neurocirurgião Mauricio Giraldi | Foto: Dalson Carvalho.

O médico elenca que os grupos de risco para os aneurismas são pessoas com parentes de primeiro grau com histórico da doença. 

“Além disso, mulheres têm mais chances de ter aneurisma após os 50 anos. Isso coincide com a entrada da menopausa e queda do estrógeno. Estudos indicam que esse hormônio atua como um fator protetor e com a queda dele, aumentam as chances da doença”, revela.

Fatores externos também podem contribuir para o desenvolvimento de aneurisma como o tabagismo e o excesso de álcool.

A maioria das pessoas não sabe que tem aneurisma, por não apresentar sintomas. Apesar disso, a ruptura é grave, cerca de 50% a 75% dos pacientes não resistem ao rompimento da artéria. “O grande temor é o rompimento da artéria, que quase sempre não apresenta sintomas. O que pode existir é um tipo de cefaleia que chama mais atenção e devemos investigar. Por exemplo, uma dor de cabeça muito forte durante a atividade física”.

Tratamento

O tratamento para é feito com cirurgia, porém nem todos os casos a intervenção é necessária. “Existem pequenos aneurismas que podem ser monitorados uma vez ao ano ou conforme recomendação do médico. Em casos em que há incidência de rompimento na família, são fatores que influenciam para o tratamento cirúrgico. Hoje existem dois métodos: a clipagem, com abertura do crânio; e a embolização de aneurisma, feita por uma pulsão na artéria da perna. O profissional vai avaliar qual o procedimento mais adequado para cada caso”, pontua o neurocirurgião.



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