“Nós não vamos dar calote”, garante presidente do IAPEP durante entrevista

Marcos Steiner culpa gestões anteriores por débitos do IAPEP com hospitais, mas garante que um cronograma está sendo feito e que não deixará de pagar débitos do Governo

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Com a determinação do Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi) de suspensão o atendimento aos pacientes do PLAMTA e IAPEP Saúde, o presidente do Instituto de Assistência e Previdência (IAPEP), Marcos Steiner, revelou em entrevista ao Jornal Meio Norte, na tarde de ontem, que já está buscando uma solução para a questão, tendo em vista a montagem de uma tabela de pagamento dos repasses atrasados.


De acordo com o gestor, as dificuldades são provenientes das gestões anteriores, ressaltando que o Governo do Estado tem feito o possível para equilibrar as contas. “Não há nenhuma possibilidade de calote, nós não vamos deixar de pagar.

Não dá pra fazer mágica, quando eu tenho dinheiro pago; estou pagando agora o mês de novembro, hoje mesmo assinei várias ordens bancárias no valor de R$ 8 milhões e assim por diante.

Claro que existe um atraso, mas estamos fazendo um esforço grandioso para colocar em dia, tivemos uma reunião muito proveitosa com o Governo para saber como podemos resolver”, disse.

Em reunião com representantes de diversas secretarias do Executivo Estadual na manhã de ontem, Steiner apresentou o cronograma de pagamento, com a previsão que tudo fique regularizado ainda neste semestre. Sob essa perspectiva, ele alerta que apenas o PLAMTA en- frenta dificuldades.

“Apresentamos um calendário razoável, e a proposta qual é: mês de novembro, iniciou hoje e conclui com 10 dias úteis, dezembro no dia 15 de abril, janeiro paga 30 de abril, fevereiro dia 20 de maio e assim por diante. Já o IAPEP Saúde está numa situação melhor, não está com atraso, o problema é no PLAMTA”, revelou.

CONCURSO – O presidente do Instituto também alertou para a necessidade da contratação de pessoal, explicitando o desejo de que seja realizada uma seleção o mais rápido possível. O déficit de profissionais causaria a morosidade em diversos processos, o que sobrecarrega os servidores.

“O que acontece é que precisa de gente, de 93 pra cá o setor médico cresceu assustadoramente, hoje temos mais de 1400 hospitais credenciados. Eles estão trabalhando no limite, fazendo o que podem”, finalizou.

 



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