Nova identidade digital unificada será usada a partir de julho

O documento digital será válido em todo território nacional

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Foi assinado nesta segunda-feira (5), pelo Presidente Michel Temer, decreto para que seja criado um documento nacional de identficiação, o DNI. 

Com esse novo documento, será dispensado título de eleitor, CPF (Cadastro de Pessoa Física) e das certidões de nascimento e casamento.

O "DNI" é um documento digital que será válido em todo o território nacional e poder ser obtido através de aplicativo gratuito em celulares e tabletes e, após ser baixado, deverá ser cadastrado em um TRE (Tribunal Regional Eleitoral) onde registrará sua biometria e validará o novo documento.

A expectativa é que a partir de julho deste ano os cidadãos possam ter acesso ao novo documento. Uma série de testes, antes disso será realizado.

A identificação será integrada também ao banco de dados do Brasil Cidadão.

Em cerimônia de assinatura, nesta segunda-feira (5), o presidente destacou que a iniciativa dispensa a utilização de papel e diminui a burocracia para a apresentação de documentos no país.

"O documento também será sinônimo de segurança. Em um país com as dimensões do Brasil, a implementação é complexa, mas estão todos empenhados em torná-la realidade", disse.

REFUGIADOS

No evento, que teve as participações dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e Dias Tóffoli, o presidente anunciou o acesso à carteira de trabalho a refugiados estrangeiros.

Segundo ele, a ideia é que, a partir de agora, o solicitante da condição de refugiado receba o documento e a possibilidade de fazer CPF e abrir conta bancária.

Na mesma cerimônia, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu que a medida é uma maneira de facilitar o acesso aos serviços públicos a refugiados de outros países.

Segundo ela, a criação do documento fortalece a inclusão social de uma população contra a qual há "graves ocorrências" de episódio de xenofobia e de trabalho escravo.

Ela ressaltou que há hoje cerca de 92 mil estrangeiros com solicitações ativas de refúgio no Brasil."O migrante só recebia um protocolo, mas não tinha direito a uma identificação civil. O Ministério Público espera que essa medida tenha efeitos positivos para maior inclusão social", disse. Com informações da Folhapress. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES