Em anuncio nesta quinta-feira (21), a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, decretou a proibição da venda de armas semiautomáticas de estilo militar e de fuzis de assalto no país após o massacre após o atentado cometido na semana passada contra duas mesquitas em Christchurch, em que 50 pessoas morreram. A premiê já havia adiantado que apresentaria uma legislação mais dura em relação as armas de fogo no país.
O governo neozelandês, além disso, vai proibir equipamentos que permitam a conversão de outros tipos de armamentos a armas semiautomáticas militares. Segundo a primeira-ministra, a lei deve entrar em vigor em 11 de abril.
Conforme declaração da primeira-ministra, o comércio de alguns tipos de fuzis continua permitido tendo em vista o uso por fazendeiros caçadores do interior do país. O governo também espera instituir um esquema de devolução das armas do tipo já compradas. A ideia é evitar uma avalanche de compras dos produtos proibidos.
Empresas que fornecem serviço de internet na Austrália e na Nova Zelândia bloquearam acesso a endereços da web que estavam compartilhando imagens do massacre em Christchurch.
O caso
O terrorista autor do atentado transmitiu as imagens do ataque ao vivo no Facebook. Enquanto as redes sociais, como YouTube e Facebook, estavam lutando para conter a disseminação do conteúdo, sites de vídeo, como LiveLeak, e fóruns, como 4chan e 8chan, continuavam a permitir os vídeos — segundo usuários da internet na Austrália postaram em redes sociais, estes estavam entre os endereços bloqueados.
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