Novo terremoto atinge a Turquia, derruba mais prédios e causa destruição

Uma pessoa morreu; tremor do dia 6 de fevereiro deixou mais de 50 mil mortos

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turquia | reprodução
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Três semanas após o tremor que deixou mais de 50 mil mortos, um novo terremoto, de magnitude 5,2, atingiu a Turquia nesta segunda-feira (27), deixando uma pessoa morta e causando o desabamento de mais dezenas de prédios.

 Equipes de resgate procuram pessoas enquanto guindastes removem escombros de edifícios destruídos na Turquia durante o terremoto de 6 de fevereiro de 2023. — Foto: Hussein Malla / AP Photo

O epicentro do novo tremor aconteceu na cidade de Yesilyurt, na região de Malatya, no leste, também afetado pelo terremoto de 6 de fevereiro. De acordo com o prefeito da cidade, Mehmet Cinar, mais prédios desabaram. Cinar disse que a prefeitura ainda está contabilizando o número de edifícios afetados.

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A magnitude do novo terremoto foi de 5,2, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS), que monitora terremotos em todo o mundo em tempo real. Já a agência turca de monitoramento de tremores (Afad) afirma que a magnitude do tremor foi de 5,6.

Nos dois casos, a força do tremor é significantemente menor que a do terremoto do dia 6 de fevereiro, que alcançou magnitude 7,8 e é um dos piores da história da região e destruiu milhares de prédios e cidades na região central da Turquia e no norte da Síria.

Mas o epicentro novo terremoto ocorreu em uma profundidade considerada pequena e que pode elevar os efeitos do tremor. A Afad fala de 6,5 quilômetros abaixo do solo, e o USGS, de 10 quilômetros.

Efeitos do primeiro terrremoto

O novo tremor acontece com a região central da Turquia ainda praticamente sob escombros e tentando achar um caminho para a reconstrução de cidades inteiras.

Mais de 173 mil prédios foram total ou parcialmente destruídos só na Turquia, segundo o governo.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, muito criticado pela resposta lenta no socorro às vítimas, tem tentado culpar construtoras de edifícios, que não seguiam os protocolos antiterremoto, pela destruição.

Nesta segunda-feira, o governo afirmou que mais 184 pessoas suspeitas de não cumprir com os protocolos foram presas.



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