Número de assassinatos cresce 8% no primeiro bimestre do ano no Brasil

Região Nordeste puxou números para cima, com alta de quase 23%; Ceará é o estado com pior situação

Avalie a matéria:
Violência | Agência Brasil
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O número de assassinatos no Brasil cresceu 8% nos dois primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Monitor da Violência, uma parceria do portal G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-UNESP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

De acordo com o levantamento oficial obtido junto aos estados e o Distrito Federal, houve 7.743 mortes violentas em janeiro e fevereiro de 2020. No mesmo período do ano passado, foram 7.195. Das 27 unidades da federação, 20 apresentaram crescimento de assassinatos no primeiro bimestre.

O Nordeste puxou a escalada de mortes violentas, com aumento de 22,7%. Os nove estados da região tiveram alta nos números. O Ceará é o estado que mais preocupa, pois o número de vítimas mais do que dobrou, de 357 para 717. A região Sul teve alta de 3%. Já Centro-Oeste (8,3%), Norte (5,1%) e Sudeste (0,6) apresentaram queda no número de assassinatos.

Sete estados conseguiram reduzir o índice de violência: Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima. Este último registrou a maior queda do país: 47,5%, passando de 40 assassinatos em janeiro e fevereiro de 2019 para 21 no mesmo período deste ano.

A alta de assassinatos neste ano reverte, a princípio, a tendência de queda registrada em 2019. No ano passado, o Brasil registrou 19% de retração no índice, recorde positivo e o melhor desde que a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública teve início. (Reportagem, Felipe Moura/Agência RadioMais)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES