Número de doutorados triplica em 6 anos

Em 2013, a Universidade Federal do Piauí, a maior instituição de ensino superior público do estado, ofertava somente 6 doutorados, número que saltou para 19 após seis anos

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O campo da pesquisa no Piauí tem avançado bastante nos últimos anos. Em 48 anos de existência, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) teve um salto significativo e hoje oferece 84 cursos presenciais, 46 pós-graduações em nível de mestrado e 19 doutorados. Em 2013, a maior instituição de ensino superior público do estado ofertava somente 6 doutorados, esse número triplicou em seis anos.

Na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a universidade tem dois doutorados com nota 5 na Avaliação Quadrienal da CAPES  e a maioria possui conceito 4. Os PPG se distribuem em notas 3 (regular), 4 (bom) e 5 (muito bom), e destes últimos se destacam programas excelentes, com notas 6 e 7, que constituem referências para as áreas. Essas notas são importantes para alcançar a aprovação de projetos e recursos aos pesquisadores.

A pós-graduação na UFPI teve início ainda na década de 1990. Já o primeiro doutorado surgiu em 2006, por intermédio do crescimento no número de pós nas diversas áreas do ensino. 

Vice-Reitora da UFPI, Nadir Nogueira | Crédito: José Alves Filho

“E com perspectivas de crescimento de outros programas de pós, isso também  tem credenciado a Universidade a oferecer essa modalidade de ensino para outras instituições de outros estados, o que já é um diferencial da UFPI”, disse Nadir Nogueira, vice-reitora da UFPI.

A constatação da vice-reitora  confirma o avanço da pesquisa em linhas estratégicas para o desenvolvimento do ensino público do estado e no constante aprimoramento de políticas incentivadoras aos pesquisadores.

“Há um trabalho conjunto da administração superior junto à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e, dentre eles, destacamos uma política de bolsas em que o pesquisador é remunerado e pode também concorrer a editais para publicações em revistas e demais plataformas”, explica.

Ela também destaca que a nova condição de professores-visitantes tem promovido um crescimento na realização de várias ações dos professores, que têm contribuído para alavancar a pós no estado, posicionando a Universidade no cenário de competitividade.

Na perspectiva dos cortes, Nadir Nogueira relata que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a CAPS conseguiram reverter determinadas quantidades de bolsas e recursos, mesmo com a sinalização de que os programas com nota 3 seriam fechados.

“Com a liberação do recurso e crescimento do orçamento da arrecadação do país, foi revertido o que estava contingenciado em algumas bolsas, elas voltaram, e isso vai nos dar perspectivas de continuar com as pesquisas, possibilitando o sonho de muitos jovens”, disse.



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