Número de mortes em Gaza ultrapassa 30 mil, segundo Hamas

Segundo o Hamas, que controla o território, 79 pessoas morreram desta quarta (28) para quinta-feira

Número de mortes em Gaza ultrapassa 30 mil, segundo Hamas | Reprodução
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O número de mortos em Gaza superou 30 mil, conforme o Ministério da Saúde do Hamas. O comunicado também menciona 79 novas mortes em ataques noturnos israelenses. O balanço não diferencia entre civis e membros de grupos como o Hamas. Estados Unidos e Catar buscam uma trégua para libertar reféns antes do Ramadã. Com informações da AFP.

A ONU descreve Gaza como uma "zona de morte" e este conflito é o mais mortal dos cinco entre Israel e Hamas desde 2007. Bombardeios israelenses devastaram bairros inteiros e forçaram 1,7 milhão de palestinos – de um total de 2,4 milhões de habitantes – a fugir das suas casas, segundo o grupo que controla o território. 

ATAQUE TERRORISTA

O conflito entre Israel e o Hamas teve início em 7 de outubro, após um ataque sem precedentes realizado por combatentes do Hamas a partir da Faixa de Gaza, resultando na morte de 1.404 pessoas. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas durante o ataque. Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia. Israel afirma que 130 reféns continuam detidos, com 31 supostamente mortos. 

Em novembro, 105 reféns foram libertados em troca de 240 prisioneiros palestinos, durante a única trégua negociada até o momento. Após uma campanha de bombardeios por terra, mar e ar, o Exército israelense lançou uma ofensiva terrestre em 27 de outubro no norte do território palestino, resultando na perda de 242 soldados.

FOME AVANÇA

No território sitiado por Israel desde 9 de outubro, 2,2 milhões de pessoas, a maioria da população, estão em risco de fome, segundo a ONU. A situação é especialmente grave no norte, onde a destruição, os combates e os saques dificultam a entrega de ajuda humanitária. A ONU também criticou os obstáculos impostos por Israel, que controla a entrada de ajuda pelo Egito. 

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos alertou que as necessidades humanitárias são "ilimitadas", com a iminência da fome e hospitais transformados em campos de batalha, afetando um milhão de crianças com traumas diários.



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