Mortes por dengue diminuem 80% nos 4 primeiros meses do ano

Ao todo, foram 286.011 casos da doença, 44% menos que o registrado nos primeiros quatro meses de 2011.

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Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue | Reprodução
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O Brasil apresentou redução no número de casos graves e de mortes por dengue este ano. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Saúde e refere-se aos quatro primeiros meses do ano, período de maior incidência da doença. Ao todo, foram confirmados 286.011 casos da doença, número 44% menor que o registrado nos primeiros quatro meses de 2011.

"Até abril de 2012, tivemos apenas 1.083 casos graves. Reduzimos em 80% os casos de óbitos por dengue", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o governo, 74 pessoas morreram por causa da doença até o fim de abril.

Estados e municípios

Em seis Estados, houve aumento do número de casos notificados da doença: Rondônia, Alagoas, Sergipe, Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

"O período de maior transmissão da dengue vai até o fim de maio, por isso vamos continuar monitorando", afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha, admitindo que vários municípios ainda estão em situação de epidemia.

Os dez municípios com o maior número de casos no período foram: Rio de Janeiro (64.675), Fortaleza (10.156), Recife (6.343), Palmas (4.706), Cuiabá (4.460), Goiânia (4.128), Natal (3.779), Itabuna (3.088), Aparecida de Goiânia (3.022) e Teresina (3.000).

Considerando a incidência (calculada na proporção de um caso a cada 100 mil habitantes), os três municípios com as maiores taxas registradas foram: Palmas (2.494,7), Itabuna (1.445,3) e Rio de Janeiro (1.045,4), respectivamente.

Tipos

Em 2012, os vírus do tipo 1 da dengue (DEN 1) e do tipo 4 (DEN 4) foram os mais comuns no país, com 59,3% e 36,4%, respectivamente.

No entanto, essa distribuição apresenta variações entre as regiões brasileiras. No Norte e no Nordeste, houve predomínio do tipo 4. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o tipo 1 circulou com maior predominância. Já no Sudeste, houve equilíbrio entre os dois sorotipos - 46,8% de DEN 1 e 49,7% de DEN 4.

Ações

"Acompanhamos diariamente os casos e este balanço é importante para chamar a atenção para o sucesso de algumas estratégias", disse o ministro. Entre as ações, ele citou os incentivos para os municípios que apresentaram atividades de prevenção e controle da dengue e o aumento da rapidez nos diagnósticos.

Presente na divulgação do balanço, o representante da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) Alfonso Tenório afirmou que a entidade reconhece que esses resultados são produtos de esforços grandes em todos os níveis (federal, estadual e municipal), e do trabalho promovido com as secretarias de Saúde.



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