Padre de Franca nega crimes de pedofilia

Os assédios teriam ocorrido após missas, entre janeiro e fevereiro deste ano

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O depoimento do padre José Afonso Dé, de 74 anos, suspeito de crimes de pedofilia envolvendo jovens de Franca, na região de Ribeirão Preto, durou mais de seis horas, entre a tarde e o início da noite de hoje. O pároco negou todas as acusações impostas a ele e seu advogado Eduardo Caleiro Palma, na saída, alegou que os depoimentos contrários são incoerentes. Palma acredita no arquivamento do processo contra o padre Dé, que está chateado com a situação. A delegada Graciela de Lourdes David Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), não falou sobre o depoimento, mas três novos nomes surgirão e essas pessoas deverão ser ouvidas nos próximos dias, para depois ela encerrar o inquérito policial.

As denúncias contra o sacerdote, que atuava na Paróquia São Vicente de Paulo, surgiram em meados de março, inicialmente no Conselho Tutelar, que encaminhou o caso à DDM. Em função da denúncia, o bispo francano Pedro Luiz Stringhini afastou o padre de suas funções religiosas e aguarda a conclusão do inquérito policial. Só depois ele irá se manifestar. Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito, entre elas seis adolescentes, entre 12 e 16 anos, que teriam sido vítimas do padre, com "relatos bem coerentes", segundo a delegada. Uma das vítimas disse que morou na casa do padre, que o teria beijado na boca. Os assédios teriam ocorrido após missas, entre janeiro e fevereiro deste ano. Além de beijos, carícias nos órgãos genitais dos meninos seriam praticadas pelo sacerdote, mas sem relações sexuais.



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