Padre envolvido em estupro disse que tinha ‘relacionamento afetivo’

De acordo com a jovem, ela se relacionava sexualmente com o padre há quatro anos.

Padre Emilson, quando prestou depoimento na Deam de Niterói. | Extra
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O caso envolvendo o padre filmado enquanto fazia sexo com duas jovens na casa paroquial atrás da Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Niterói, será encaminhado ao Ministério Público na tarde desta segunda-feira. No inquérito concluído pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, o padre Emilson Soares Corrêa, de 56 anos, classificou como um ?relacionamento afetivo? o que tinha com a jovem de 19 anos. Já ela afirma ter sido violentada pelo religioso. A irmã da jovem, de 10 anos, também acusou o religioso de abusos: segundo ela, o pároco a tocou nas partes íntimas. O padre foi indiciado por estupro de vulnerável.

De acordo com a jovem, ela se relacionava sexualmente com o padre há quatro anos. A garota contou ainda que fez o vídeo onde aparece fazendo sexo com o religioso orientada por seu pai, com a intenção de desmacarar o pároco. O pai foi indiciado por extorsão no mesmo inquérito, já que teria tentado chantagear padre Emilson por causa da filmagem.

- Não faz sentido um padre se relacionar sexualmente com duas jovens. E não parece razoável a figura de um padre ter essa postura - disse a delegada Marta Dominguez, responsável pela investigação, que encaminhará o inquérito para a 7ª Promotoria de Investigação Penal (PIP).

Hábitos simples

Na última sexta-feira, dom José Francisco Rezende, arcebispo da Arquidiocese de Niterói, também prestou depoimento. Ele disse que o padre Emilson está afastado das suas funções na igreja. Disse, ainda, que o padre mantinha hábitos simples e ganhava três salários mínimos.



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