Pai pode ser indiciado por morte da sua filha que tentou defendê-lo

George Araújo, autor dos disparos, e a esposa dele foram indiciados

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Kerolly morreu por falência múltipla de órgãos ( | Reprodução/Instagram
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A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (9) o inquérito que investigava a morte da garota Kerolly Alves Lopes, de 11 anos. A menina foi baleada e ficou internada por 10 dias depois que tentou defender o pai de uma briga com o dono de uma pizzaria no dia 27 de abril, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.

George Araújo de Souza, autor dos dois disparos que atingiram Kerolly, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. A mulher de George também vai responder judicialmente.

"A esposa do autor entra na questão do favorecimento pessoal. Embora ela seja isenta de pena pelo Código Penal, essa análise cabe apenas ao juiz e não ao delegado", disse Marcella Orçai, delegada responsável pelo caso.

Orçai explicou ainda que o pai de Kerolly, Sinomar Lopes não foi indiciado por homicídio doloso, mas disse que O Ministério Público pode denuncia-lo quando receber o inquérito.

No enterro da menina, que aconteceu nesta quinta-feira (9), em um cemitério de Aparecida de Goiânia, a mãe de Kerolly, Mirian Coelho Alves criticou a atitude do pai dela durante o crime. Para a mulher, Sinomar "foi muito irresponsável".

Velório

Na quarta-feira (8), uma grande multidão acompanhou o velório da menina (LINKAR), que durou a noite toda e aconteceu na igreja Assembleia de Deus da Vila Maria, em Aparecida de Goiânia.

Estava previsto para que o velório começasse às 19h. Mas o caixão com o corpo da garota só chegou à igreja às 20h20. Muitos dos presentes não tinham nenhum parentesco ou sequer conheciam a menina, mas se comoveram com a tragédia e foram até o local.

Apesar da morte cerebral da criança ter sido constatada três dias antes, a família ainda tinha esperança na recuperação da menina. "A gente esperava que um milagre ia acontecer", disse a avó paterna, Vilma da Costa.

Emocionada, a avó conta que acreditou até o último minuto que a neta sobreviveria à tragédia: "Nós pedimos no hospital para que não desligassem os aparelhos, estávamos na fé que Deus ia trazer ela de volta".



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